DEVA11: ‘o pior já passou’, afirma gestora sobre dividendos em baixa

O fundo imobiliário DEVA11 informou, nesta última sexta-feira (18), que o FII deve voltar à normalidade na sua distribuição de dividendos. Em virtude da deflação, o fundo de papel da Devant Asset pagou rendimentos menores no mês de novembro.

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O fundo distribuiu um total de R$ 7,9 milhões referentes aos resultados de outubro. Deste modo, os dividendos do DEVA11 foram de R$ 0,56 por cota, o que resultou em um dividend yield de 0,62%, remuneração equivalente a 60,7% do CDI.

Os rendimentos tanto dos meses de setembro e outubro referem-se à parcela prefixada da carteira. A parcela da correção monetária foi praticamente nula, devido ao IPCA negativo no período.

Os índices inflacionários utilizados para cálculo dos dividendos foram os apurados em agosto e setembro, com deflação de -0,36% e -0,29%, respectivamente. Como o fundo tem proteção de 99% dos ativos contra deflação, a parte pós-fixada foi praticamente zerada no cálculo.

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Com fim da deflação, os rendimentos do DEVA11 voltarão à normalidade

Porém, os cotistas do DEVA11 podem esperar rendimentos maiores nas próximas distribuições. Acima das expectativas do mercado, o IPCA de outubro avançou 0,59%, fechando o ciclo de deflação que teve duração de 3 meses.

Do ponto de vista dos dividendos, “é possível afirmar que mesmo observando a defasagem dos indicadores, o principal momento de redução do montante distribuído já passou”, afirma a gestora.

Neste caso, nos próximos meses, o DEVA11 voltará a contar com a correção positiva, retornando ao seu patamar normal de distribuição. Para o próximo rendimento, serão considerados os indicadores de setembro (-0,29%) e outubro (0,59%).

Um fundo com ativos high yield negociado com desconto

Além disso, a gestora destaca que o cenário de deflação ocorrido nos últimos meses pode ter sido uma oportunidade para os investidores de DEVA11. O fundo tem sido negociado no mercado secundário com cerca de 10% a 15% de desconto com relação ao valor patrimonial.

Em relação aos seus investimentos, o DEVA11 permanecerá com sua carteira com características high yield. A gestora diz acompanhar todos seus investimentos de maneira muito próxima, de forma a mitigar possíveis situações alarmantes que possam surgir.

A taxa média ponderada da carteira de CRI fechou em 10,41% + inflação, contando com ativos com robusta estrutura de garantias, garante a gestão do FII.

O Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) tem como objetivo obter rendimentos e ganhos de capital de aplicações em ativos financeiros com lastro imobiliário, principalmente Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

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Gustavo Bianch

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