Desemprego vai a 11,6%, atingindo 12,4 milhões, segundo IBGE

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego do Brasil foi para 11,6%. Dessa forma, 12,4 milhões de pessoas permanecem sem emprego.

De acordo com a publicação desta sexta-feira (29), essa é a primeira queda na série trimestral desde o trimestre encerrado em junho. Em julho, o indicador do desemprego estava em 11,8%. No período trimestral encerrado em outubro de 2018, a taxa foi de 11,7%.

Black Friday Suno – pague 2 anos e leve 3 nas principais assinaturas da Suno Research

Embora tenha sido apresentada a redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre que vai de maio a julho, o IBGE entende que a taxa de desemprego segue estatisticamente estável.

O volume de desempregados caiu em 202 mil na comparação com o trimestre anterior, mas apresentou uma alta de 58 mil ante o mesmo período de 2018, quando eram 12,309 milhões de trabalhadores desempregados.

Nos três meses anteriores a novembro, o emprego sem carteira assinada e o trabalho por conta própria bateram novos recordes. O número de empregados sem a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) assinada chegou a milhões de pessoas, representando uma alta de 2,4% (cerca de 280 mil pessoas) na comparação anual.

Confira: Gasto com seguro-desemprego e abono deve crescer acima do PIB até 2030

Por sua vez, os trabalhadores por conta própria chegaram a 24,4 milhões de pessoas, equivalente a uma alta de 3,9% (mais 913 mil pessoas) em relação ao mesmo período do ano passado.

Diminuição do desemprego e rendimento médio

O País criou 70.852 empregos com carteira assinada em outubro, segundo os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na semana passada pelo Ministério da Economia. Nos dez primeiros meses de 2019, foram gerados 841.589 empregos com carteira assinada.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/12/Ebook-Acoes-Mobile.jpg

O rendimento médio real habitual (R$ 2.317) no trimestre móvel terminado em outubro deste ano permaneceu estável em ambas as comparações. A massa de rendimento real habitual (R$ 212,8 bilhões) cresceu em ambas as comparações:

  • 1,8% frente ao trimestre móvel anterior
  • 2,6% frente ao mesmo período de 2018

A força de trabalho potencial (7,8 milhões de pessoas) caiu 5,3% (aproximadamente 438 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre do ano passado.

O contingente fora da força de trabalho, em não entra na conta do desemprego, no intervalo de agosto-outubro de 2019, foi estipulado em 64,9 milhões de pessoas e ficou estável em ambas as comparações.

Jader Lazarini

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno