Descubra se este é um bom momento para investir em Cyrela (CYRE3)

Com a taxa Selic no maior patamar desde 2006, a 15% ao ano, o cenário de juros altos ainda impõe desafios para o setor de construção civil. No entanto, a possibilidade de uma estabilidade nos próximos meses e de cortes em 2026 já começa a reaquecer as discussões sobre oportunidades no segmento. Diante disso, muitos investidores se perguntam: vale a pena investir agora em Cyrela (CYRE3)?

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Para João Daronco, analista CNPI da Suno, as ações da Cyrela podem, de fato, se beneficiar de juros mais baixos. No entanto, o investidor deve focar nos fundamentos e no preço da empresa, não apenas na expectativa de queda da Selic.

Cyrela se beneficia com juros mais baixos?

Embora os juros estejam em um dos níveis mais altos das últimas décadas, a expectativa de estabilidade até o fim de 2025 reacende o interesse por empresas sensíveis à política monetária, como é o caso da Cyrela. O motivo está na dinâmica do setor: com a Selic mais baixa, o crédito imobiliário tende a se tornar mais acessível, o que impulsiona a demanda por imóveis e beneficia incorporadoras.

Daronco reconhece esse efeito, mas destaca que ele não deve ser o único fator considerado na hora de investir. “Quando o juro cai, o financiamento imobiliário é fomentado, porque ele é um financiamento longo. Quando o juro cai, fica mais barato. As pessoas buscam mais imóveis”, explica ele.

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Apesar disso, ele pondera que a escolha por ações CYRE3 deve considerar o valor da empresa e a qualidade operacional da companhia. “Você tem que comprar uma incorporadora porque ela é uma boa empresa e ela está subavaliada”, afirmou.

Resultados de CYRE3

A Cyrela divulgou na última terça-feira (7) seus dados operacionais do segundo trimestre de 2025 com números robustos. A companhia registrou vendas líquidas contratadas de R$ 3,26 bilhões, o que representa um crescimento de 37% em relação ao mesmo período de 2024 e de 8% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

No acumulado do semestre, as vendas somaram R$ 6,29 bilhões, superando em 39% o volume registrado no mesmo intervalo do ano anterior. Já a participação da Cyrela (CYRE3) nas vendas contratadas ficou em 73% no segundo trimestre, levemente abaixo dos 74% observados um ano antes e dos 78% do primeiro trimestre de 2025.

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Redação Suno Notícias

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