CPTS11 mantém R$ 0,09 por cota e projeta estabilidade nos rendimentos

O fundo imobiliário CPTS11 anunciou novo pagamento de dividendos aos cotistas, mantendo o valor por cota estável pelo terceiro mês seguido. A gestão confirmou a distribuição de R$ 0,09 por cota referente aos resultados de novembro de 2025, reforçando a previsibilidade do fluxo de rendimentos do fundo.

Os investidores com posição até o fim da sessão de 10 de dezembro terão direito ao provento, com pagamento marcado para 17 do mesmo mês. Considerando o fechamento de novembro em R$ 7,52, o resultado equivale a um dividend yield mensal de 1,20%, patamar competitivo no segmento.

Os dividendos do CPTS11 vêm se mantendo em R$ 0,09 desde setembro, evidenciando disciplina na política de distribuição. Essa estabilidade tem sido apoiada pelo desempenho da carteira e pela gestão ativa na alocação entre crédito e fundos imobiliários.

Projeções indicam continuidade dos rendimentos, com estimativa de R$ 0,09 por cota nos próximos meses, baseada nas condições atuais de mercado e cotação média de R$ 7,61. Em cenário positivo, a gestão vê espaço para R$ 0,10 por cota; num cenário conservador, R$ 0,08 por cota, ajustando o DY anualizado entre 13,37% e 16,96%. Essas perspectivas refletem a estratégia do fundo imobiliário CPTS11.

CPTS11: como está o portfólio do fundo

A carteira segue diversificada: dados de outubro mostram 15 CRIs, equivalentes a 28,6% dos ativos, todos indexados ao IPCA, com taxa média de IPCA + 8,65% ao ano. Não há exposição atrelada ao CDI, reforçando a coerência com a tese de inflação mais prêmio de crédito.

No segmento de FIIs, que representa 61,6% dos ativos, o fundo detém 97 posições, sendo 76,5% em fundos de tijolo — com foco em lajes corporativas, shoppings e galpões — e 23,5% em fundos de papel. Essa combinação busca equilíbrio entre geração de renda e potencial de valorização, alinhada ao perfil do FII CPTS11.

Em termos de valor, análises patrimoniais indicaram, em outubro, desconto de mercado que sugere potencial de valorização de até 17,2% frente ao valor patrimonial. Num critério consolidado da carteira, o upside estimado alcança 26,6%, enquanto, para o patrimônio líquido integral, a valorização projetada é de 17,5%.

O CPTS11 encerrou novembro com PL de R$ 2,93 bilhões, valor patrimonial de R$ 8,92 por cota e liquidez média diária de R$ 7,7 milhões, atendendo 353 mil cotistas.

Redação Suno Notícias

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