Robinhood: Corretora protocola pedido de IPO na Nasdaq

A corretora norte-americana Robinhood protocolou um pedido de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na Nasdaq, nesta quinta-feira (1). De acordo com o documento, o ticker das ações será “HOOD”.

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Os documentos do IPO mostram que a Robinhood tem 17,7 milhões de usuários ativos mensais e US$ 81 bilhões em ativos sob custódia.

A corretora registrou um prejuízo de US$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre desse ano, em comparação com um prejuízo de US$ 52,6 milhões em igual período do ano anterior. Por sua vez, a receita subiu de US$ 127,6 milhões para US$ 522,2 milhões na mesma base de comparação.

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Os recursos da venda de papéis serão usados para pagar dívidas e para propósitos corporativos gerais. A empresa planeja ter três classes de ações com direitos de voto diferentes. Os fundadores da Robinhood, Baiju Bhatt e Vladimir Tenev, deverão manter o controle da empresa.

“Nossa missão é democratizar as finanças para todos”, afirma a companhia em seu prospecto. A operação é liderada pelos bancos Goldman Sachs e J.P. Morgan.

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Jorge Paulo Lemann diz que comprou ações da Robinhood

O empresário e bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann, acionista da AB Inbev, dividiu em meados de abril sua visão sobre algumas das empresas que despontam como destaque do mercado americano nos últimos meses.

Ele afirmou ter comprado ações da corretora Robinhood e indicou que não pretende vender os papéis da montadora de carros elétricos Tesla comprados pela sua mulher.

Ele fez os comentários em painel da Brazil Conference at Harvard & MIT, evento organizado pela comunidade de estudantes brasileiros de Boston (EUA), em parceria com o Estadão.

Nitin Nohria, ex-decano da Harvard Business School, perguntou a Lemann e Fabrício Bloisi, CEO do iFood, a impressão deles acerca de uma série de empresas e temas, ao qual teriam de responder se seria uma aposta de curto ou longo prazo, como uma espécie de termômetro sobre a confiança de ambos em torno do negócio, além de citar a corretora Robinhood.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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