Coronavoucher: Bolsonaro diz que definiu novas parcelas do auxílio

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse, na noite da última quinta-feira (4), que o pagamento das próximas parcelas do auxílio emergencial (coronavoucher) está acertado. O mandatário destacou, entretanto, que o valor pago será menor do que os R$ 600 dos pagamentos anteriores.

“Já anunciei que vai ter, já acertei com Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcelas do auxilio emergencial, vai ser menor do que os 600 reais para ir exatamente partindo para o fim”, afirmou Bolsonaro durante uma transmissão em uma de suas redes sociais.

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Bolsonaro destacou que os gastos do governo com cada parcela chegam a cerca de R$ 40 bilhões. Este valor equivale a 13 parcelas do Bolsa Família, que é outro programa de auxílio do governo, para famílias de baixa renda.

O presidente, entretanto, afirmou que o coronavoucher vai acabar em breve e defendeu a volta do comércio no País. Segundo ele, a perda de empregos no Brasil não foi ainda maior nos últimos meses por conta da equipe econômica de liderada por Paulo Guedes, que tomou medidas para mitigar efeitos que poderiam ser ainda maiores na economia.

Vale ressaltar que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, cobrou ontem do governo um posicionamento sobre novas parcelas do coronavoucher.

Prorrogação do auxílio emergencial (coronavoucher)

De acordo com informações publicadas pelo “G1” na última quinta-feira (4), o governo irá propor ao Congresso a prorrogação do auxílio emergencial para quem possui o direito ao benefício. O valor adicional deverá ser de R$ 600, pago em duas parcelas (R$ 300 cada).

O coronavoucher começou a ser discutido em março deste ano, quando a pandemia de coronavírus chegou ao Brasil, mas foi criado somente em abril. A ideia inicial era de que o auxílio fosse pago em três parcelas de R$ 600, de abril a junho. Vale destacar que possui direito ao benefício os trabalhadores informais que perderam a renda durante este período de pandemia e algumas outras categorias.

A equipe de Paulo Guedes, ministro da Economia, estava discutindo a prorrogação do coronavoucher em mais três parcelas de R$ 200. Entretanto, segundo fontes ouvidas pelo jornal, o Bolsonaro teria achado o valor baixo. Dessa forma surgiu a ideia de diminuir as parcelas, porém com o mesmo valor no total.

Juliano Passaro

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