Coronavírus: Alemanha aprova primeiro teste clínico de vacina

O governo da Alemanha autorizou nesta quarta-feira (22) a realização dos primeiros testes clínicos de uma vacina contra o novo coronavírus (covid-19).

Ao todo, serão 200 voluntários saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos, a testar o protótipo contra o novo coronavírus. Os testes serão realizados pela BioNTech e Pfizer.

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Segundo o Instituto Paul-Ehrlich, órgão regulamentador do país, a aprovação foi “resultado de uma cuidadosa avaliação” de risco e benefício da vacina. O método a ser testado faz parte de um programa global de pesquisa.

Os testes terão como objetivo a dose correta a ser aplicada e avaliação da segurança e a eficiência do método preventivo. Trata-se da primeira fase, a segunda irá incluir voluntários com risco maior de serem afetados mais severamente pela covid-19.

“É uma etapa importante no caminho para o desenvolvimento de vacinas seguras e eficazes contra o coronavírus para a população da Alemanha e fora do país”, infomou o instituto.

Coronavírus reduz atividade global a pior nível desde 1929, diz FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou na última segunda-feira (20) que a pandemia da covid-19 levará a economia global ao menor nível desde a Grande Depressão.

A dirigente da entidade relembrou que “já há algum tempo que esta é uma crise como nenhuma outra”. Segundo Georgieva, devido ao coronavírus, o FMI estima que cerca de 170 países vão reduzir sua renda per capita. “Apenas alguns meses atrás nossas projeções mostravam 160 economias com um crescimento na renda per capita”, afirmou.

Georgieva reitera que a situação causada pelo coronavírus é muito mais complexa em relação às outras crises, uma vez que lida com saúde e economia diretamente interligadas. A diretora declarou ainda que o nível de incertezas sobre o futuro ainda é alto. “Há mais incertezas na medida em que nós aprendemos gradualmente como enfrentar o novo vírus, tornar a contenção mais efetiva e restaurar as nossas economias”, afirmou.

Poliana Santos

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