Confiança de serviços tem 4ª queda seguida e volta ao nível de maio de 2018, diz FGV

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu pela quarta vez seguida no mês de maio. Assim, a taxa recuou 3,1 pontos e voltou ao mesmo patamar de maio de 2018, com 89 pontos. Nos últimos quatro meses, o ICS acumula uma queda de 9,2 pontos. Desse modo, o índice zera a alta que teve entre outubro e janeiro, de 9,3 pontos.

Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (29). Assim, a queda na confiança de serviços ocorreu em 12 das 13 atividades pesquisadas. Os índices que mais influenciaram na baixa foram:

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/06/Lead-Magnet-1420x240-2.png

  • Índice de Expectativas (IE-S): queda de 5,1 pontos;
  • Índice de Situação Atual (ISA-S): recuo de 0,9 ponto.

A redução no IE ocorreu pela queda no indicador do otimismo com os negócios nos seis meses seguintes. Além disso, também influenciou a queda no indicador de demanda prevista nos próximos três meses.

Saiba Mais: IBGE: IPP tem alta de 1,27% em abril puxado por combustíveis e alimentos

Já o recuo do ISA deve-se pela queda no indicador de situação atual de negócios. Isso porque o índice caiu 2,6 pontos, atingindo a marca dos 85,3.

Em contrapartida, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 0,3% no setor de serviços. Assim, o índice chegou aos 82%, mesmo registrando uma queda de 1,3% no último mês.

Índice de Preços ao Produtor

Nesta quarta, também foi divulgado o Índice de Preços ao Produtor (IPP) do mês de abril. Assim, o indicador subiu 1,27% em abril, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de março foi revisada de uma alta de 1,59% para 1,63%.

Saiba Mais: Confiança dos empresários e da indústria caem em maio, diz FGV

O IPP mede a evolução dos preços dos produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, tanto da indústria extrativa, quanto de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado adquirido em abril, o IPP de indústrias de transformação e indústrias extrativas registraram um aumento de 2,57% no ano.

Beatriz Oliveira

Compartilhe sua opinião