Confiança do consumidor sobe 9 pontos em junho, diz FGV
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta de 9 pontos de maio para junho deste ano. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), trata-se da segunda alta consecutiva do indicador, que chegou a 71,1 pontos, em uma escala de zero a 200.
Apesar da recuperação da confiança do consumidor nos últimos dois meses, as altas só recuperaram 44% das perdas apresentadas no bimestre março-abril, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presento, subiu 5,6 pontos, para 70,6 pontos, interrompendo uma sequência de três meses seguidos de queda.
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O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cresceu 11,1 pontos para 72,8 pontos.
“As expectativas em relação á economia parecem influenciadas por uma esperança de que a flexibilização das medidas de isolamento social leve a uma melhora das condições do mercado de trabalho, aliviando, assim, as finanças familiares. Ainda é cedo, contudo, para se vislumbrar uma melhora consistente do consumo das famílias, como ilustra o indicador de ímpeto de compras de bens e duráveis, que continua oscilando próximo aos níveis mínimos históricos”, disse a pesquisadora da FGV, Vivane Seda Bittencourt.
Confiança da indústria deve ter boa recuperação em junho, aponta FGV
A confiança da indústria no Brasil deverá mostrar uma forte recuperação no mês de junho, de acordo com uma publicação feita pela FGV na última segunda-feira (22). Isso deverá acontecer porque a percepção dos empresários sobre o atual momento melhorou, devido as medidas de relaxamento das restrições adotadas recentemente no País.
A FGV informou que a prévia da Sondagem da Indústria mostra que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) deverá ter alta de 15,2 pontos em junho ante o mês de maio, para 76,6 pontos. Se o resultado for confirmado no consolidado de junho, será a maior variação positiva, entre um mês e outro, já registrada.
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“O avanço da confiança em junho é resultado da melhora da avaliação dos empresários em relação ao presente e, principalmente, para os próximos três e seis meses”, afirmou, em nota, a FGV.
