Compre Local, da Stone, chega a 30 mil cadastros em um mês

A plataforma digital Compre Local, de propriedade da Stone, alcançou 30 mil cadastros apenas no primeiro mês de funcionamento. A informação foi divulgada neste domingo (12) pelo próprio presidente da empresa controladora, Augusto Lins.

Os 30 mil cadastrados na Compre Local são pequenos negócios. A plataforma foi criada pela Stone em parceria como o programa de fidelidade Collact. O objetivo é incentivar o consumidor a localizar e comprar produtos pequenos estabelecimentos em seu bairro.

“Identificamos que muitos comerciantes locais não tinham um sistema de vendas e entregas por canais digitais antes da pandemia e, nesse momento crítico para o estabelecimento, não tinham recursos para investir em um site. Por isso, buscamos contribuir para a digitalização das PME’s (pequenas e médias empresas) com uma plataforma que oferece ferramentas que possibilitam anunciar e vender nas redes sociais, como Instagram, Facebook e WhatsApp“, informou Augusto Lins, presidente da Stone.

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Entre os segmentos mais cadastrados na Compre Local está o setor de alimentação e restaurantes, com mais da metade do número de cadastros totais. Em seguida estão empresas de moda, com 11,39%, e categoria de beleza, com 7,89% do total.

A Compre Local está disponível gratuitamente, podendo ser acessada via site ou aplicativo. Os anúncios, os pedidos e os pagamentos podem ser realizados de forma integrada nas redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, além de aplicativos de delivery.

Controladores da Stone vendem sua participação

A notícia positiva chega poucos dias após os controladores da Stone venderem cerca de 13 milhões de ações da companhia. O montante é referente a 4,6% do capital da empresa e a 17% das ações dos controladores.

Saiba mais: Stone: controladores da companhia vendem 17% da posição

O banco de investimento norte-americano Morgan Stanley conduziu a operação de venda das ações da Stone e cativou cerca de 70 investidores institucionais. Vale salientar que as ações foram ofertadas num valor entre US$ 29,25  (cerca de R$ 150,24) e US$ 29,85 (cerca de R$ 153,32). Frente a isso, o total ficou próximo de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões).

A venda seguiu a regra 144 A da SEC. Segundo a norma, a venda de ações ainda não registradas a investidores institucionais é permitida.

Saiba mais: Stone desliga 1,3 mil funcionários devido à pandemia

A oferta ainda conta com uma condição de lock -up, de 90 dias para mais vendas das ações da Stone. Lock-up é uma cláusula contratual que estabelece um período no qual os investidores não podem vender as ações de uma empresa, sob pena de multa.

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Carlo Cauti

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