Preços de commodities devem cessar alta e se acomodar em 2021, diz Banco Inter

Os preços de commodities no exterior ganharam força no final do ano passado em reflexo à forte recuperação da
demanda global, mas para o Banco Inter (BIDI11) essa tendência de alta deve cessar em 2021, com o alívio do choque de oferta ao longo do ano.

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Depois de um escorregão no início de 2020, as commodities reverteram as perdas em questão de meses, com uma recuperação ancorada na retomada econômica de países como Estados Unidos e China. A alta acelerada foi motivo o bastante para especialistas se questionarem sobre um novo super ciclo das commodities.

Em relatório, assinado por Gabriela Cortez Joubert e Fernando Urbano, o Banco Inter atribuiu a disparada a três fatores principais:

  • o impacto negativo sobre o transporte marítimo devido às medidas de isolamento social, o que limitou a oferta de produtos;
  • a retomada da China;
  • a valorização da moeda chinesa em relação ao dólar americano, reduzindo custos de importação.

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Mas para os analistas, o aumento na cotação das commodities está com os dias contados. “O choque de oferta que causou limitações de insumos nos destinos finais deve se normalizar ao longo do ano, podendo aliviar a pressão observada nos preços até agora. Maior mobilidade, também sugere volta de produção, volta de
carregamentos em portos e consequentemente de produtos no mercado.”

Além disso, a posição da moeda chinesa contra o dólar pode retornar parte da valorização, salientaram Joubert e Urbano, dificultando novos aumentos de preços.

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“Seguimos otimistas com relação às commodities, sem excluir o receio de que os preços possam sofrer correções a partir do 2S21, cessando a tendência de alta que vimos observando até o momento. Apesar de acreditarmos em acomodação de preços das commodities, na média, devemos observar preços médios maiores em 2021 ante 2020″, completaram os analistas.

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Arthur Guimarães

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