Gustavo Succi

Como um conselho e uma dose de amor pode fazer a diferença para PMEs

Além de planos, números e estratégias eficientes, uma empresa tem muito mais chance de dar certo quem trabalha nela estiver feliz e equilibrado

Trabalho é o amor que se tornou visível, diz a frase do grande poeta Gibran Khalil Gibran que pode facilitar a caminhada de muitas empresas. Significa dedicar-se na
mesma proporção a balanço, DRE, plano de negócios, propósito e gestão de pessoas, equilibrando vida pessoal e profissional de todos.

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Assim, é possível guiar uma empresa para atingir seus objetivos estratégicos a longo prazo de maneira sustentável.

Essa visão decorre da percepção colhida ao longo de anos de experiência orientando empresários e executivos de diversos segmentos e tamanhos.

Eu, Gustavo Succi, e meu sócio, Luciano Garcia, acreditamos que, além de planos, números e estratégias eficientes, uma empresa tem muito mais chance de dar certo quem trabalha nela estiver feliz e equilibrado.

Por isso, em 2017, fundamos o Conselho Mudando o Jogo (CMJ), uma empresa que permite às pequenas e médias ter acesso às melhores práticas de governança e administração das grandes companhias.

A dificuldade de lidar com a solidão do poder é um dos maiores desafios. Liderar um negócio é ter que tomar decisões que impactam a vida de tanta gente – a começar com a própria família do empresário em si.

E, para lidar com essa realidade complexa e desafiadora, é preciso exercitar a visão de longo prazo. É sempre bom lembrar que “o problema do longo prazo é que ele sempre chega”.

Muitas vezes, as empresas não têm nem essa visão nem um fórum de pensamento estratégico. Elas se preocupam apenas com o futuro imediato, o que é um erro. Peter Drucker, considerado o “pai da administração”, ensina que “a operação come a estratégia com farofa no café da manhã!”.

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É nessa análise que entra em cena o conselho consultivo. Quando empresários trocam experiências, levando em conta as melhores práticas dos conselhos de  administração, adaptadas à realidade das empresas pequenas e médias e à velocidade da nova economia, podem refletir melhor sobre situações e encontrar soluções.

Ou detectar falhas graves em ideias aparentemente boas. Por exemplo, o caso de uma companhia que, após as sessões de discussão, entendeu que o crescimento acelerado a que se propunha faria, em cinco anos, que passasse a valer menos (bem menos) que se desse continuidade ao seu crescimento orgânico.

Assim, um conselho consultivo busca clarear e facilitar o caminho das empresas, trazendo o planejamento e a definição objetiva de metas estratégicas para a mesa e para o dia a dia.

No caso do CMJ, são empresários e conselheiros experientes que entendem a importância de discutir as grandes questões das empresas sem perder de vista o engajamento e o bem-estar das equipes.

Essa filosofia é a que orienta nosso trabalho, damos às pequenas e médias empresas acesso a um processo de governança corporativa de alto nível.

E queremos compartilhar nas colunas aqui, na Suno, com você empresário e/ou executivo que exerce a nobre tarefa de levar nosso país adiante nossa experiência, somada, de quase 50 anos em administração e empreendedorismo.

Faremos isso da mesma forma como nas nossas reuniões: com muita objetividade, pragmatismos, mas sempre com uma pitada de amor.

Bora Mudar o Jogo!

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Nota

Os textos e opiniões publicados na área de colunistas são de responsabilidade do autor e não representam, necessariamente, a visão do Suno Notícias ou do Grupo Suno.

Gustavo Succi

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