Para Citigroup, Bitcoin pode se tornar a “moeda do comércio global”

O Citigroup, um dos maiores bancos do mundo, afirmou em relatório que o Bitcoin está em um ponto de inflexão e que a moeda digital pode, no futuro, ser escolhida como a principal para o comércio internacional.

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Para os analistas do banco, à medida que empresas grandes como a Tesla (TSLA34) e o PayPal (PYPL34) aderem ao Bitcoin e os bancos centrais emitem suas próprias moedas digitais, esse momento fica mais perto.

“O futuro do Bitcoin ainda é incerto, mas os desenvolvimentos no curto prazo provavelmente serão decisivos, já que a moeda se equilibra no ponto de inflexão da aceitação mainstream ou de uma implosão especulativa“, afirma o relatório.

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A fala do Citi é mais uma mudança no tom das principais instituições financeiras em relação às moedas digitais. Antigamente, a maioria dos grandes bancos rejeitaram o ativo, argumentando que ele não possui valor e que seria uma moda.

A recente alta forçou os grandes players de Wall Street a reavaliarem a criptomoeda. Outras instituições como o JPMorgan e o Morgan Stanley já afirmaram estar monitorando o ativo.

Bitcoin ainda sofre com volatilidade

Uma semana pós atingir sua marca histórica de US$ 58 mil dólares, o Bitcoin caiu mais de US$ 10 mil, exemplificando a volatilidade enorme à qual a moeda está sujeita e também os riscos. Apesar disso, o banco pontua que o ativo ainda acumula valorização de 60% no ano e de 460% nos últimos 12 meses.

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Se de um lado os defensores da moeda afirmam que o recente boom é diferente do de 2017, quando houve uma bolha com o ativo, outros ainda defendem que o investimento é arriscado. Para o banco, o Bitcoin avança na sua aceitação, mas ainda deve encarar resistências.

“A entrada de investidores institucionais despertou confiança na criptomoeda, mas ainda existem problemas persistentes que podem limitar a adoção generalizada”, disse o Citi. Entre os problemas, estaria a eficiência de capital, do seguro e da custódia, considerações sobre o lado ESG e relativas à segurança.

No mês passado, o JPMorgan afirmou que a ascensão das finanças digitais, incluindo o Bitcoin, é a “verdadeira história de transformação da era da Covid-19”.

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Vitor Azevedo

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