Cielo (CIEL3): banco projeta lucro nas alturas e reforça valorização do papel

Nesta quinta-feira (7), as ações da Cielo (CIEL3) observaram crescimento de 2,36%, mantendo-se em R$ 3,90. Analistas do banco JP Morgan publicaram relatório em que reforçaram a recomendação de compra e a valorização do papel. O texto aumenta estimativas para o lucro da empresa.

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Em relatório aos clientes, o banco projetou a ação da Cielo para R$ 5 no final de 2022 e R$ 5,50 no final de 2023, reiterando recomendação ‘overweight’ para o papel.

A equipe do JPM agora espera que a companhia reporte lucro líquido de R$ 967,5 milhões neste ano, acima da projeção anterior de R$ 851,1 milhões. Para o próximo ano, o prognóstico passou de R$ 791 milhões para R$ 971,4 milhões.

Em termos ajustados, a estimativa passou de 1,12 bilhão para 1,24 bilhão de reais em 2022 e de cerca de 1,06 bilhão para 1,24 bilhão de reais em 2023.

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A valorização, segundo os analistas do banco, está associada a alguns fatores, sendo um deles o maior volume esperado da indústria, que beneficia a empresa e o negócio de cartões Cateno.

Outro fator citado pela equipe de análise foi a venda da participação da Cielo na empresa norte-americana Merchant E-Solutions, que, estima o banco, irá gerar um ganho de R$ 20 milhões a R$ 40 milhões por trimestre a partir do 3T22, com impacto parcial no 2T22.

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Cielo teve alta de 36% no lucro recorrente do 1T22, para R$ 184,6 mi

Cielo (CIEL3) reportou nesta terça-feira (3) seus resultados do primeiro trimestre de 2022 (1T22). A empresa destaca que o lucro recorrente foi de R$ 184,6 milhões, alta de 35,9% quando comparado ao lucro recorrente do 1T21, de R$ 135,8%.

Ao desconsiderar o resultado recorrente, o lucro líquido teria caído 23,5% em relação ao 1T21 e 45,2% ante o 4T21. A companhia afirma que a queda se dá pela influência de efeitos extraordinários sobre o resultado de janeiro a março do ano anterior.

lucro recorrente da Cielo foi positivo pelos seguintes efeitos:

  • A venda da coligada Orizon;
  • cessão e atualização monetária da plataforma Elo; e
  • reversão das provisões legadas do projeto New Elo.

No total, há diferença de R$ 105,5 milhões para o lucro consolidado.

Lucro líquido consolidado da Cielo no 1T22
Lucro líquido consolidado da Cielo no 1T22. Créditos: Cielo/Divulgação

Em termos operacionais, a companhia destaca que, de janeiro a março, os resultados da Cateno – joint venture da BB Elo Cartões Participações e Cielo – subiram, enquanto os da Cielo Brasil encolheram. Por outro lado, a empresa afirma que os resultados recorrentes da Cielo Brasil têm se beneficiado de uma melhora nos fundamentos operacionais.

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Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cielo foi de R$ 711,5 milhões no 1T22, um avanço de 16% sobre o mesmo período de 2021, ou de 52,1% em bases recorrentes.

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Redação Suno Notícias

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