Ação da Cielo (CIEL3) cai 6,38% após fala do presidente do BB

A ação da Cielo (CIEL3) operava em queda de 6,38%, valendo R$ 3,67, por volta das 16h50 desta sexta-feira (12). Por sua vez, o Ibovespa caía a 0,16%, a 119.114,58 pontos.

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A queda da ação da Cielo acontece após o presidente do Banco do Brasil -BB (BBAS3), André Brandão, afirmar em teleconferência com jornalistas que a companhia é “core business” para o BB, e assim o banco estatal não pretende vender sua participação na empresa de serviços financeiros.

“Não vamos desinvestir neste momento, mas temos que pensar em como melhorar a experiência do cliente”, disse Brandão hoje mais cedo.

O analista da Guide Investimentos, Henrique Esteter, disse à revista Exame, que o mercado esperava que o banco vendesse sua participação na Cielo. “Acredito que isso esteja pressionando os papéis hoje, uma vez que a saída do BB da companhia poderia até representar um ganho maior de eficiência para Cielo”, explicou ele.

Banco do Brasil poderia vender participação na Cielo

Vale lembrar que no dia 26 de janeiro as ações da companhia avançaram 7,2%, após a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, afirmar que o banco estatal pretendia vender sua participação na Cielo e que se isso ocorresse, o Bradesco (BBDC4) apresentaria uma oferta pela fatia do banco.

Segundo o jornalista, o Bradesco não queria  ter outro sócio no negócio e pretendia adquirir a participação que estaria vaga.  Atualmente, o Bradesco possui uma participação de 30% na Cielo, enquanto o BB detém 28,6%.

Em agosto do ano passado, conforme apurou a CNN Brasil, o então presidente do Banco do Brasil, Rubens Novaes, havia dito que contratou uma consultoria para “destrinchar” as parcerias que possui com o Bradesco na área de cartões.

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À época, também existia a possibilidade de não somente adquirir a fatia do BB, mas também do Bradesco fechar o capital da Cielo, embora fontes envolvidas negaram a operação à CNN.

As instituições financeiras, além de dividirem a Cielo, também são donos da bandeira de cartões Elo, junto a Caixa Econômica Federal.

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Laura Moutinho

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