China quer sufocar Covid-19, mas afeta confiança e planos de investidores; Entenda

Segundo uma pesquisa da Câmara Europeia de Comércio na China, o resultado da política de tolerância zero para a Covid-19 no país está prejudicando a confiança e os planos dos investidores.

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Cerca de 23% dos entrevistados pelo levantamento responderam que estão considerando mudar os investimentos atuais que tem na China ou planejavam fazer no país, para outros mercados. O percentual é mais que o dobro do número que estava pensando em fazê-lo no início de 2022, e também é a mais alta proporção em uma década.

Além disso, o estudo apontou que 7% dos investidores entrevistados estão considerando o mesmo movimento devido à guerra na Ucrânia.

Três quartos, ou 75%, dos entrevistados relatam que as medidas chinesas para tentar conter a pandemia impactaram negativamente suas operações, mais agudamente em logística e armazenamento (94%), viagens de negócios (97%) e a capacidade de realizar reuniões presenciais (94%).

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As cadeias de suprimentos sofreram um impacto, com 92% das empresas sendo afetadas por medidas como os recentes fechamentos de portos da China, a diminuição do frete rodoviário e os custos crescentes do frete marítimo. Neste cenário, 60% dos entrevistados reduziram suas previsões de receita para 2022.

Como a desaceleração econômica da China afeta o Brasil e o mundo

Atravancada pela política de tolerância zero de Pequim contra a Covid-19, a China está enfrentando um período de crescimento econômico mais fraco. Economistas já estão até usando o termo “recessão” para descrever essa fase, embora uma recessão signifique dois trimestres seguidos de contração, e isso seja improvável por lá, segundo muitos analistas.

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A China dispõe de muitas formas para garantir uma expansão econômica, meios mais fortes do que os EUA e a Europa este ano, incluindo a capacidade de deflagrar pesados gastos do governo.

Economistas dizem, porém, que as condições subjacentes, agravadas pelos lockdowns motivados por surtos de Covid-19 em Xangai e em outras cidades, estão começando a se parecer mais com uma recessão, problema que não assola a China há décadas.

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Com informações de Estadão Conteúdo. 

Monique Lima

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