CCR dá início ao processo de mudança em sua gestão

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) comunicou o mercado, na última quinta-feira (26), que um novo diretor-presidente deve ser escolhido em breve para suceder o atual gestor, Leonardo Vianna.

Por meio de um fato relevante, a CCR (CCRO3) assegurou que as tratativas serão feitas pelo própio atual presidente da empresa. Entretanto, ele contará com a ajuda do comitê de gente e governança da CCR.

“Esse movimento se enquadra no processo natural de sucessão dos principais executivos da companhia, dando continuidade à renovação das lideranças iniciado em 2014”, informa o documento. Ainda segundo o texto, a empresa espera que o sucessor de Vianna carregue valores éticos semelhantes aos da CCR.

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Vale ressaltar que Vianna assumiu o comando da CCR em julho de 2018, em meio a suspeitas de que a empresa estaria envolvida em esquemas de corrupção.

Lucro líquido trimestral da CCR

O grupo CCR, um dos maiores em administração de rodovias do País, divulgou seu lucro líquido do segundo trimestre em agosto. O valor obtido entre abril e junho foi de R$ 347,7 milhões. O aumento percentual foi de 25,1% em comparação ao mesmo período de 2018. No ano passado, os resultados da empresa caíram por conta, principalmente, da greve dos caminhoneiros.

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O resultado operacional da CCR foi de R$ 1,38 bilhão neste trimestre. O resultado foi medido com base no Ebtida ajustado (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização). O avanço foi de 28,9% na comparação ano a ano.

Os custos totais tiveram uma baixa de 1,3% ante a mesma etapa de 2018. O valor ficou em R$ 1,7 bilhão.

O tráfego das estradas geridas pelo grupo aumentou 7,2% em relação ao ano anterior. Tirando as cobranças de pedágio sobre o eixo suspenso de caminhões, que aconteceram por conta da greve, o aumento foi de 4,7%. A empresa também comunicou que houve uma alta de 3,3% no valor cobrado nas tarifas de pedágio.

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A receita líquida da CCR aumentou 8,8%. O crescimento foi de 19,3%, alcançando R$ 2,23 bilhões. Isso se deve muito ao fato da empresa ter novos negócios, como as concessões de linhas de metrô em São Paulo.

Juliano Passaro

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