Rendimento alto: carteira de dividendos da XP tem Banco do Brasil (BBAS3), Taesa (TAEE11), Klabin (KLBN11) e mais

A Carteira de Top Dividendos da XP Investimentos para o mês de outubro manteve sua posição nos dez ativos previamente selecionados. Grande parte de sua exposição seguirá focada nas empresas elétricas, que têm uma natureza defensiva e boa constância no pagamento de dividendos. Entre elas estão a Engie Brasil (EGIE3) e a Taesa (TAEE1).

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Além disso, a carteira mantém sua posição em empresas financeiras, como Banco do Brasil (BBAS3) e fabricantes como a Klabin (KLBN11), das quais espera-se tanto “uma distribuição de dividendos relevante, ao mesmo tempo em que esses papéis contribuem para diversificar a exposição setorial”, afirmou a casa em seu relatório.

A seguir, é possível conferir a visão da XP Investimentos sobre cinco dos dez ativos que compõem a Carteira de Top Dividendos.

Banco do Brasil (BBAS3)

No mês de setembro, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) subiram +0,9%, comparado ao IBOV e IFNC (+0,7% e -1,8% no mesmo período, respectivamente).

Mesmo com uma performance positiva em relação ao setor financeiro, ainda há certa cautela dos analistas em torno da medida de extinção dos Juros Sobre Capital Próprio (JCP), e acredita-se que o projeto esteja fazendo pressão nos papeis.

Segundo o relatório da XP, a concretização do fim da distribuição de JCP para os bancos reduziria o seu benefício fiscal, o que poderia acarretar na redução de lucro do Banco do Brasil em quase dois dígitos.

“Entretanto, relativo aos outros setores, ainda enxergamos o setor como bem posicionado dado a sua resiliência e forte temporada de resultados”, ressaltam os analistas da XP, que fixaram o preço-alvo para R$ 61,00 e com recomendação de Compra.

Copel (CPLE6)

Na análise dos especialistas, a Copel mostra sinais promissores após sua privatização, superando o desempenho do Ibovespa.

Durante o mês, a empresa anunciou passos cruciais, como a contratação de assessores para o desinvestimento da Compagás, bem recebido pelo mercado.

Além disso, divulgou dividendos equivalentes a 3,7% de yield, ampliando o otimismo dos investidores. Os especialistas da casa afirmam que continuam “otimistas com o case e acreditamos que ainda há espaço para upside.”

O preço-alvo da Copel (CPLE6) estabelecido é de R$ 10,00 por ação e a recomendação permanece de compra.

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Engie Brasil (EGIE3)

Em contraste, a Engie Brasil teve um desempenho abaixo do Ibovespa em setembro, sem grandes alterações nas ações.

A empresa mantém sua política sólida de dividendos, esperando-se um yield médio de 10,6% em 2023, baseado em sua sólida posição financeira. A recomendação para a Engie (EGIE3) permanece neutra, com um preço-alvo de R$ 49/ação.

Klabin (KLBN11)

Klabin exibiu uma performance robusta no último mês, superando o Ibovespa (+4,6% e +0,7%, respectivamente).

A elevação dos preços da celulose e a melhora nas perspectivas domésticas impulsionaram o valor das ações. Embora haja expectativas de pequenos aumentos nos preços da celulose em outubro, a concorrência global deve manter os preços estáveis a médio prazo.

“Desde o início de maio, quando o preço da celulose atingiu o fundo do poço em US$ 480/t, iniciou-se o movimento de aumento das importações de celulose por pequenos e médios players na China. Para o mês de outubro, esperamos alguns aumentos de preços para celulose de fibra curta de USD20/t,” diz o relatório.

A recomendação para Klabin (KLBN11) permanece como “Compra” com um preço-alvo de R$ 26,80/ação.

Taesa (TAEE11)

Em setembro, a Taesa manteve-se alinhada ao Ibovespa.

A empresa, no setor de transmissão de energia elétrica, é vista como defensiva e de alta qualidade. Com uma estrutura de receitas fixas e projetos em construção, a Taesa promete estabilidade. Além disso, sua posição financeira sólida permite investimentos futuros e mantém a continuidade no pagamento de dividendos. A recomendação atual para Taesa é neutra com um preço-alvo de R$ 38,00/ação.

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Camila Paim

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