Carrefour (CRFB3): CEO se manifesta após morte de homem negro

Após um homem negro ser espancado e morto por dois homens brancos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na noite de quinta-feira (19), em uma unidade do supermercado Carrefour (CRFB3), o CEO global da companhia, Alexandre Bompard, se manifestou nas redes sociais sobre o caso.

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O CEO do Carrefour afirmou que “medidas internas foram tomadas pelo Grupo Carrefour Brasil, principalmente em relação à empresa de segurança contratada”, além disso, afirmou que “meus valores e os valores do Carrefour não compactuam com racismo e violência”.

Além disso, segundo Bompard, o Carrefour fará uma revisão completa do treinamentos dos funcionários e irá colaborar com a Justiça.

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“Peço, neste sentido, que seja realizada uma revisão completa das ações de treinamento dos colaboradores e de terceiros, no que diz respeito à segurança, respeito à diversidade e dos valores de respeito e repúdio à intolerância”, disse, em nota.

Homem negro foi espancado até a morte em loja do Carrefour

Na quinta-feira, um homem foi espancado até a morte em uma das lojas do Carrefour no País. João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, teria se desentendido com uma funcionária do supermercado, que fica na Zona Norte da capital gaúcha.

Os dois suspeitos, de 24 e 30 anos, foram presos em flagrante. Um deles é policial militar e foi levado para um presídio militar. O outro é segurança da loja e está em uma unidade da Polícia Civil.  De acordo com o site, a vítima teria ameaçado agredir a funcionária, que chamou a segurança do Carrefour. As imagens da agressão foram gravadas e circulam nas redes sociais.

Houve uma tentativa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de reanimar o homem, mas ele acabou morrendo no local.

A Brigada Militar  informou, por meio de nota, que o PM envolvido na agressão é temporário e estava fora do seu horário de trabalho. O caso está sendo tratado na investigação como homicídio qualificado.

O Carrefour informou, em nota, que “lamenta profundamente o caso”. A empresa disse que iniciou rigorosa apuração interna e tomou providências para que os responsáveis sejam punidos legalmente. A varejista disse que o ato foi criminoso e anunciou o rompimento do contrato com a empresa que responde pelos funcionários agressores.

“O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário”, declarou a empresa.

“Para nós, nenhum tipo de violência e intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais”, acrescentou o Carrefour.

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Vinicius Pereira

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