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Carreata em SP é ameaça de nova greve dos caminhoneiros

Caminhoneiros protestando contra a prorrogação da quarentena e o rodízio ampliado de veículos em São Paulo, fizeram uma carreata nessa segunda-feira (11), ameaçando uma nova greve dos caminhoneiros. De acordo com representantes desses trabalhadores, a ampliação dessas medidas atrapalha o ofício deles.

Hoje mais cedo, a passeata que ameaça uma nova greve dos caminhoneiros saiu de Barueri e seguiu pelas Marginais Tietê e Pinheiros. Depois os motoristas iniciaram um ‘buzinaço‘ na Avenida Rebouças, próximo aos hospitais

  • Incor;
  • Hospital das Clínicas;
  • Emílio Ribas.

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No dia 11 de abril, manifestantes também protestaram com ‘buzinaços’ e apoiaram o Bolsonaro em frente ao Hospital das Clínicas.


Contudo, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) havia informado no último dia 4, que penalizaria manifestações com ‘buzinaços’ perto de hospitais da cidade.

Além de serem contra o modelo de isolamento social decretadas pelo governador, João Doria (PSDB) e por Covas para conter a disseminação do coronavírus (covid-19), os manifestantes apoiam o isolamento sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A proposta de Bolsonaro é para que somente as pessoas que fazem parte dos grupos de risco devem ficar em casa.

Em alguns vídeos postados pelos manifestantes em suas redes sociais, os trabalhadores chegaram a pedir o impeachment do governador.

Diversos caminhões presentes no protesto possuíam adesivos com a frase ‘Fora Doria’, e um dos veículos tinha um caixão com fotos de Bruno Covas e de João Dória.

Modelo de rodízio desagrada e ameaça nova greve dos caminhoneiros

Na última quinta-feira (8), Covas publicou um decreto no Diário Oficial da União, indicado o rodizio ampliado de veículos na tentativa de aumentar a taxa de isolamento social em São Paulo. O rodizio começou a valer hoje.

Esse sistema de rodízio é valido para todo o perímetro do município. Quando o dia do mês for um número ímpar, apenas os automóveis cuja placas possuem um final ímpar podem rodar. O oposto ocorre em dias pares.

Veja também: Greve dos caminhoneiros: entidade orienta não bloquear estradas

Contudo, esse sistema desagrada os motoristas de caminhões que ameaçam uma nova greve dos caminhoneiros.

Laura Moutinho

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