Câmara de SP pode abrir espaço para novas startups

Startups, fintechs e novas empresas de tecnologia poderão ter um espaço de trabalho colaborativo na Câmara Municipal de São Paulo. O objetivo da iniciativa é aproximar políticos e empreendedores na maior cidade do Brasil e principal centro econômico da América Latina.

O projeto, liderado pela vereadora Soninha Francine (Cidadania), é criar um espaço com foco em inovação na gestão pública, desenvolvido e gerido por uma parceria entre o órgão e a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), associação que representa startups de todo o país.

“Definitivamente, o poder público precisa muito de inovação e a convivência com startups fará com que aumente muito a compreensão sobre o que podemos fazer uns pelos outros”, disse ao SUNO Notícias a vereadora.

Projeto de startups ainda está em fase de elaboração

Segundo o projeto, entre as funções desse espaço terá ter um termo de colaboração entre as partes envolvidas como forma de distribuir responsabilidades do hub, que pretende fomentar o ecossistema de startups em São Paulo.

O projeto ainda está em fase de elaboração e foi enviada para a análise da Procuradoria da Câmara Municipal para ser aprovado ainda neste ano.

De acordo com Tânia Gomes, vice-presidente da ABStartups, o projeto que a cidade tem o perfil para conseguir fundar esse hub de negócios.

“A gente vê que SP tem a vocação para ser uma cidade mais inovadora e mais acolhedora a startups e outras empresas que tenham esse perfil de inovação. Então faz muito sentido para a gente apoiar essa iniciativa”, afirmou Gomes.

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Para a vice-presidente da ABStartups, a iniciativa parte do poder público e da associação, mas deve caminhar pelos próprias pernas em breve.

“Temos apoios de players, poder público, iniciativa privada e todo um ecossistema de empreendedores apoiando e é um movimento que irá se tornar orgânico. São Paulo já precisa desse tipo de experiência e de ambiente”, disse Gomes.

O espaço deverá ocupar um local no segundo andar do prédio, localizado no centro de São Paulo, onde ficava a biblioteca.

A ideia é levar startups de diversos ramos, como fintechs e de mobilidade, por exemplo, para perto do poder público.

Vinicius Pereira

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