Caixa Econômica visa IPO de BRK Ambiental e LVi no segundo semestre, diz coluna

A Caixa Econômica Federal tentará realizar, no segundo semestre deste ano, as ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) da empresa de sanemaneto BRK Ambiental e de logística VLi, segundo a coluna Broadcast do jornal O Estado de S.Paulo. Elas integram o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), gerido pelo banco público.

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A intenção da Caixa para os desinvestimentos vem à tona após a estatal emplacar a listagem de seu braço de seguros, a Caixa Seguridade, no mês passado. A operação movimentou R$ 5 bilhões após três tentativas de abertura de capital.

De acordo com o Broadcast, as ofertas da BRK Ambiental e Vli ainda dependem de aprovação do Comitê de Investimentos do FI-FGTS. No dia 24 de junho haverá uma reunião ordinária, mas algum encontro fora da agenda atual pode acontecer para tratar do tema, como aconteceu em fevereiro e março deste ano.

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Caixa enxerga oportunidade em vendas de BRK e Vli

A BRK é uma das maiores empresas privadas de saneamento do Brasil. A companhia é resultado da compra do controle da Odebrecht Ambiental pela Brookfield, há cerca de quatro anos. À época, o FI-FGTS manteve uma participação de 30% no negócio.

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Por ora, o intuito, segundo a coluna, é vender metade dessa participação, fazendo com que a oferta seja apenas secundária, situação em que os recursos vão para o bolso de acionistas vendedores. Um sinal de que poderá existir demanda pela BRK foi o leilão da Cedae, segundo o Broadcast. O projeto de infraestrutura levantou R$ 22,7 bilhões no início deste mês.

Já a VLi, controlada pela Vale (VALE3), é vista como um ativo “maduro”, que já atingiu todas as expectativas de retorno para seus investidores, estando pronta para uma abertura de capital.

O fundo da Caixa tem 15,9% da empresa e divide o controle da empresa com a mineradora, além de Mitsui, Brookfield e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A operação pode movimentar R$ 2 bilhões, sendo que metade dos recursos líquidos entrariam no caixa da companhia.

Assim como na oferta da Caixa Seguridade, a Caixa Econômica visa o público de varejo para vender as ações das investidas. Na operação do mês passado, foram vendidos 30% dos papéis a esse segmento, sendo que tradicionalmente 10% são ofertados a esses investidores.

Contudo, nada garante que as intenções sairão do papel. Neste ano, cerca de 30 empresas já desistiram de chegar a Bolsa — mais do que todo o ano passado –, sobretudo em função das condições voláteis dos mercados. Caso a Caixa queira desinvestir das empresas e listar as ações, deverá atender as demandas dos investidores.

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Jader Lazarini

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