Grana na conta

BTG Pactual (BPAC11) estuda oferta de ações restrita

O BTG Pactual (BPAC11) disse, na manhã desta quarta-feira (26), que está estudando realizar uma oferta subsequente de ações (follow-on) com esforços restritos. O montante estimado não foi divulgado, mas o banco de investimento afirmou que volume e estrutura seriam similares a captações realizadas nos últimos anos.

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Em janeiro deste ano, o BTG Pactual levantou R$ 2,57 bilhões em um follow-on. Os recursos líquidos captados na oferta foram destinados para acelerar iniciativas estratégicas e de crescimento na área de varejo digital. Desde então, a instituição já comprou a fintech Kinvo, uma maior participação no Banco Pan (BPAN4) e o Grupo Universa, controlador da Empiricus.

Além disso, o BTG também tem chamado atenção de uma série de escritórios de assessoria de investimentos, como Acqua-Vero e Wise Investimentos. A instituição também está próxima de levar a Monte Bravo, que administra R$ 16 bilhões, da XP. Os últimos episódios acirraram a disputa entre o banco e a corretora no setor.

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O banco disse que a oferta ainda está sob análise, e que ainda não há termos e condições definidos. “A potencial oferta está sujeita, ainda, às condições do mercado de capitais brasileiro e internacional e às aprovações societárias do BTG Pactual”, diz o fato relevante.

A operação será coordenada pelo próprio BTG Pactual, e contará com a assessoria do Itaú BBA, Morgan Stanley, Santander e Bradesco BBI.

“O capital levantado em oferta primária, caso confirmada, deverá ser usado para acelerar iniciativas estratégicas, tais como as aquisições e o crescimento da área de varejo digital”, comenta a corretora Guide. “Entretanto, mais informações são necessárias para corroborar a análise”, diz o relatório, que atribui à operação um impacto neutro neste momento.

BTG Pactual: comprar escritórios de agentes autônomos é algo ‘corriqueiro’

Na última semana, após abocanhar mais um escritório de agentes autônomos vinculado à XP, o BTG disse que a compra deste tipo de ativo é visto como um “negócio corriqueiro” pelo banco. A declaração foi dada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), depois que a autarquia questionou o banco sobre a movimentação envolvendo a Acqua-Vero.

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“O banco esclarece também que transações envolvendo agentes autônomos de investimentos representam negócios corriqueiros pelo BTG Pactual e, portanto, usualmente não são passíveis de divulgação por meio deste”, afirma a administração do banco.

A Acqua-Vero atende mais de 20 mil clientes e possui R$ 8,5 bilhões em carteira. O escritório quebrou um vínculo que se estendeu por mais de uma década com a XP.

A nova adquirida do BTG Pactual visa chegar ao fim deste ano com R$ 12 bilhões em carteira e 350 profissionais. Contudo, a intenção é que no futuro as operações sejam ampliadas e que o escritório se torne uma corretora — e até procure uma abertura de capital na B3.

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Jader Lazarini

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