Braskem quer reduzir emissões de efeito estufa em 15% até 2030

A Braskem (BRMK5) afirmou que pretende implementar medidas para combater a mudança climática e para eliminar resíduos de plástico com base em estratégia própria e para seguir os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030 e o acordo de Paris sobre mudanças climáticas.

 

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Como medidas para frear o aquecimento global, a companhia pretende atingir a neutralidade na emissão de carbono até 2050 e reduzir em 15% sua produção de gases do efeito estufa até 2030. Para isso, a Braskem afirma que irá focar em eficiência energética, no uso de energias renováveis e na captura de carbono . A companhia pretende também compensar as emissões com investimentos na produção de químicos e polímeros renováveis.

Para diminuir a produção de plásticos e ampliar seu portfólio verde, a empresa petroquímica, que tem o plástico como um dos seus principais produtos, pretende produzir 300 mil toneladas de resinas termoplásticas e produtos reciclados até 2025 e 1 milhão até 2030. Além disso, irá trabalhar para evitar que 1,5 milhão de toneladas sejam depositadas em aterros, descartadas no meio ambiente ou incineradas.

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Adicionalmente, na frente de Economia Circular, a Braskem diz que seguirá avançando nos seus projetos de reciclagem mecânica e química. “Com isso,a companhia reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e com o seu contínuo propósito criar soluções sustentáveis da química e do plástico”, diz.

Braskem está envolvida em desastre ambiental em Alagoas

Os esforços da companhia rumo à sustentabilidade ocorrem em meio a um grande desafio que a empresa enfrenta nesta área. Sua operação de extração de sal-gema em Maceió, capital de Alagoas, provocou o afundamento de bairros e forçou moradores a abandonarem suas casas.

No último dia 9 de outubro, a Braskem informou que iria acrescentar mais 2 mil imóveis de Maceió em seu plano de ressarcimento dos moradores atingidos pelo afundamento do solo.

Em julho a Braskem já tinha reservado cerca de R$ 5 bilhões para gastos referentes ao desastre na capital alagoana.

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Natalia Gómez

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