Bradesco (BBDC4) enxerga composição benigna no IPCA-15 e serviços em julho

O Bradesco (BBDC3/BBDC4) avaliou que os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) divulgado na terça-feira (25) e a inflação de serviços no âmbito do indicador apresentaram um quadro mais favorável.

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No mês de julho, o IPCA-15 teve queda de 0,07%, ante mediana de recuo de 0,03%. O Bradesco previa -0,08%. Em 12 meses, o índice registra alta de 3,19%.

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Taxa média dos núcleos no IPCA-15 abaixo do esperado

“Inflação de serviços apresentou dinâmica mais benigna em julho”, afirmou o banco em relatório. Para o Bradesco, a taxa média dos núcleos no IPCA-15 acabou abaixo do esperado.

“Composição mais benigna, com maior desinflação nas métricas subjacentes. Mantemos nossa projeção de 4,8% para o IPCA deste ano”, afirma.

Uma das medidas mais acompanhadas pelo Banco Central (BC), a de serviços subjacentes, desacelerou na leitura deste mês. A taxa de 0,56% retraiu para 0,35% de junho para julho, retomando o patamar de maio. Na média móvel de três meses dessazonalizada e anualizada, o Bradesco calcula uma desaceleração de 6,0% para 5,2%.

“A média dos núcleos ficou abaixo do esperado. Os núcleos apresentam uma desaceleração mais intensa temporariamente, em função do desconto nos automóveis (bens duráveis), mas também houve desaceleração das métricas subjacentes de serviços e bens”, segundo Bradesco.

Mesmo com a aceleração pontual em produtos in natura, o banco destaca que a inflação de Alimentação no Domicílio (-0,72% ante alta de 0,81% em junho) registrou queda, principalmente em proteínas. “Esperamos continuidade da deflação de alimentos até o final deste trimestre”, estima.

Nos bens industriais, o Bradesco chama a atenção para o recuo de 0,55%, mais forte do que a queda de 0,08% em junho. Segundo a instituição, o declínio além do esperado dos preços de bens não duráveis, foi influenciado por produtos de Higiene Pessoal, junto ao impacto do desconto dos veículos.

Em contrapartida, o grupo de Administrados acelerou marginalmente e subiu 0,17%, após ceder 0,03% no mês passado. Isso ocorre “em função da alta nos preços da gasolina (3%). Por outro lado, o desconto nas tarifas de energia (-3,45%) exerceu impacto baixista pontual no IPCA-15 deste mês,” avaliou o Bradesco (BBDC4).

Com informações de Estadão Conteúdo.

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Camila Paim

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