Governo Bolsonaro define Salim Mattar como novo secretário de privatizações

Salim Mattar, sócio e presidente da Localiza, será o novo secretário de privatizações do governo Bolsonaro. O sócio da empresa de aluguel de automóveis será responsável por cuidar da desestatização e dos desinvestimentos. O convite foi aceito nesta sexta-feira (24).

A entrada de Salim Mattar no mundo político já estava no radar. O Partido Novo tentou lançá-lo como governador de Minas Gerais, sem sucesso. Conselheiro do Instituto Millenium, cuja ideologia centra-se no liberalismo, o presidente da Localiza é um empresário.

Saiba mais – Gustavo Bebianno é o novo ministro da Secretaria-geral da presidência 

Mattar recebeu o convite do futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, para assumir a secretaria de privatizações.

Novos rumos para a economia

A posição que será ocupada por Salim Mattar é nova, e faz parte do plano de estruturação econômica de Paulo Guedes. Provavelmente, Guedes transformará o Ministério da Fazenda em Ministério da Economia, Planejamento e Comércio Exterior.

O novo Ministério terá como pilares seis secretarias-gerais ou secretarias especiais. Uma destas secretarias é a das privatizações. Todas estão ainda sem nomes oficiais, mas já existem especulações acerca de quem assumirá as outras cinco.

Saiba mais – Novo presidente do Banco do Brasil é indicado por Paulo Guedes

  • Marcos Cintra, doutor em economia por Harvard: deve assumir a secretaria que unirá a Receita Federal e a Secretaria da Previdência. Tal secretaria está sendo chamada de “secretaria da arrecadação”;
  • Carlos da Costa, ex-diretor do BNDES: poderá assumir “secretaria de produtividade e competitividade”, como vem sendo referida, poderá ser;
  • Mansueto de Almeida, atual secretário do Tesouro: assumirá a “secretaria da economia”;
  • Paulo Uebel, advogado e ex-secretário de João Doria: pode ficar com a “secretaria de gestão e modernização”;
  • Marcos Troyjo, economista: cotado para assumir o comércio exterior.

Salim Mattar deve encontrar Paulo Guedes ainda hoje no Rio de Janeiro.

Amanda Gushiken

Compartilhe sua opinião