Bolsonaro: ‘Juros cobrados por bancos devem ser compatíveis com Selic’

O presidente Jair Bolsonaro declarou, nesta sexta-feira (29), que as taxas de juros cobradas pelos bancos no Brasil devem ser compatíveis com a taxa básica de juros (Selic). Atualmente, a taxa Selic é de 5% ao ano.

De acordo com Bolsonaro, os bancos deverão demonstrar que reduziram suas taxas de juros. “O Brasil caminha nessa direção, [para] os números passarem a ser compatíveis com a taxa de juros e com aquilo que estamos fazendo na economia”, disse o mandatário.

Black Friday Suno – pague 2 anos e leve 3 nas principais assinaturas da Suno Research

Além disso, o presidente elogiou a limitação dos juros do cheque especial para 8% ao mês.

“Foi bom o anúncio dos juros, do cheque especial. Pedido do Banco Central. Agora, cada instituição financeira [vai ter que mostrar] quanto é o juro, para a gente mostrar que houve a redução. Não é um canetaço, foi decidido pelo CMN”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro ressaltou que solicitou um levantamento ao Banco Central (BC) sobre os juros cobrados no cheque especial por todas as instituições financeiras do País. Com base nisso, foi estabelecido o tamanho da redução.

Juros do cheque especial

Na última quarta-feira (27), o Banco Central limitou os juros do cheque especial para 8% ao mês. Em outubro, a taxa média do cheque atingiu 305,9% ao ano.

Saiba mais: Banco Central limita cheque especial em 8% ao mês

“Importante destacar que a experiência internacional mostra que a definição de limites de taxa de juros e a cobrança de tarifas para linhas emergenciais estão presentes em regulamentação de economias avançadas e emergentes”, informou o BC em nota.

Em contrapartida, os bancos poderão cobrar uma tarifa para disponibilizar o limite do cheque especial. A tarifa não valerá para limites de crédito de até R$ 500. Para valores maiores, os bancos poderão cobrar taxas mensais de até 0,25% sobre o valor que exceder R$ 500.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/Lead-Magnet-1420x240-2.png

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a medida, elogiada por Bolsonaro, busca tornar a modalidade de crédito “menos agressiva e mais eficiente”.

Giovanna Oliveira

Compartilhe sua opinião