Boeing (BOEI34) retira pedido de isenção de certificado de segurança para aviões MAX 7

A Boeing (BOEI34) está retirando um pedido de isenção de certificação de segurança para um novo avião da série MAX, que teria permitido aos reguladores dos Estados Unidos acelerar sua aprovação.

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A da Boeing decisão ocorre no momento em que a fabricante de aviões enfrenta um escrutínio intensificado, após um acidente aéreo no início deste mês.

O pedido foi feito no ano passado à Autoridade Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e é relacionado ao sistema de degelo do novo jato 737 MAX 7.

“Embora estejamos confiantes de que a isenção proposta por tempo limitado para esse sistema segue os processos estabelecidos pela FAA para garantir uma operação segura, vamos, em vez disso, incorporar uma solução de engenharia que será concluída durante o processo de certificação”, disse a Boeing em comunicado à Dow Jones Newswires.

Ryanair diz que pode comprar aviões 737 MAX da Boeing, caso United Airlines desista do negócio

A companhia europeia de baixo custo europeia Ryanair afirmou que estaria feliz em adquirir qualquer um dos modelos 737 MAX da Boeing, se a United Airlines adiar ou cancelar suas encomendas.

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Na semana passada, executivos da United disseram que repensavam os planos para o modelo 737 MAX 10, após o MAX 9, uma versão menor, ter de ficar em solo após um problema de perda de peça no meio de um voo da Alaska Airlines.

“Se a United não os quer, a Ryanair certamente quer”, afirmou o executivo-chefe deste empresa, Michael O’Leary, durante apresentação a investidores nesta segunda-feira (29) para discutir seus resultados trimestrais. O’Leary comentou o episódio das aeronaves em solo como “um revés desapontador”, mas acrescentou que as declarações da United Airlines “não ajudavam” e elogiou o 737 MAX da Boeing por levar mais passageiros com menos combustível. O executivo disse que tinha confiança na capacidade do CEO da Boeing, David Calhoun, de fazer os ajustes na empresa e acreditava que a segurança era sua maior prioridade.

A Ryanair disse que notou uma significativa melhora na qualidade nos últimos 12 aviões que havia recebido da Boeing, disse ainda O’Leary. Em seu balanço trimestral, a Ryanair reduziu previsões de lucro para este ano, citando maiores custos operacionais e riscos com guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, bem como potenciais atrasos maiores nas entregas da Boeing.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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