B3 lança 37 BDRs de fundos de índices estrangeiros

A B3 anunciou hoje que 37 novos Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de fundos de índice (ETFs) estão disponíveis para negociação a partir desta segunda-feira na bolsa de valores brasileira.

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A disponibilização dos BDRs, recibos ou certificados que representam ativos emitidos fora do país, é feita em parceria com a BlackRock, maior gestora de ativos financeiros do mundo. São 35 replicações de índices e duas de commodities.

Inicialmente, os papéis estão restritos  a investidores qualificados (com capital investido superior a R$ 1 milhão), mas o aguardado é que em breve eles sejam disponibilizados para pessoas físicas.

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A iniciativa da BlackRock e da B3 acontece logo após uma recente mudança de regra feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), feita no fim do outubro, que permitiu investidores de varejo investirem em BDRs. Até então, esses papéis estavam disponíveis apenas no atacado.

“Logo após esse importante avanço do regulador, prevíamos um aumento na diversidade de produtos disponíveis para os investidores brasileiros”, afirma em comunicado Rogério Santana, diretor de Relacionamento com Clientes da B3.

A BlackRock espera disponibilizar até 100 ETFs, oferecidos por meio de BDRs, até o fim do primeiro trimestre de 2021. As documentações estão em processo de preparo. Para que sejam ofertados a pessoas físicas a CVM pede, entre outras coisas, que os papéis sejam traduzidos ao português.

BDRs foram liberados para investidor comum há uma semana

Os investidores comuns, pessoas físicas, começaram a poder investir em BDRs no dia 22 de outubro. Os ativos são recomendados para investidores que querem investir em companhias fora do Brasil.

Os BDRs são comparados a fundos de investimentos que detêm papéis de companhias estrangeiras em seus portfólios. Quem investe em um BDRs de ETF que possui, entre suas companhias, o Google, por exemplo, não se torna um sócio efetivo da empresa, mas pode lucrar ou ter prejuízos com as oscilações.

Segundo o Estrategista-Chefe e Head da Research da XP, Fernando Ferreira, a nova regra, que disponibiliza BDRs a pessoas físicas, acontece em linha com um “um movimento sem precedentes de brasileiros migrando para a renda variável”.

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Vitor Azevedo

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