Para BCE, ainda é ‘cedo’ para debater fim do programa PEPP

Para a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, ainda é “cedo” para debater o fim do programa emergencial de compras de ativos, conhecido como PEPP, porque ele estaria “indo na direção certa”. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14), no portal Politico que entrevistou Lagarde.

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“Você não remove as muletas de um paciente até que os músculos tenham começado a se reconstruir o suficiente para que ele possa andar com suas próprias pernas. O mesmo se aplica à economia”, declarou a presidente do BCE, na entrevista. “Precisamos realmente ancorar a recuperação”, acrescentou.

Na mais recente decisão de política monetária, em 10 de junho, o BCE manteve o volume do PEPP em 1,85 trilhão de euros e reiterou que continuará comprando bônus em ritmo “significativamente” mais rápido do que no começo do ano, como forma de ampliar a liquidez no sistema financeiro.

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Lagarde repetiu à publicação que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro deve retomar ao nível anterior à pandemia ao longo do primeiro trimestre de 2022, desde que a variante do coronavírus Delta, detectada pela primeira vez na Índia, não “arruíne nossos planos”.

Ainda de acordo com a dirigente, o BCE deve entregar sua revisão de estratégias de política monetária do final do verão ou início do outono do Hemisfério norte.

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Para BCE, planos para recuperação na UE apresentados até agora são encorajadores

No início desse mês, Lagarde afirmou que considera “encorajadores” os planos de recuperação apresentados até agora à Comissão Europeia pelos países da União Europeia. “Todas as maiores economias estão planejando dedicar ao menos 20% de seus gastos em digitalização e cerca de 40% em transição energética e infraestrutura verde”, apontou.

A dirigente do BCE se referia à iniciativa Nova Geração UE, de 750 bilhões de euros, para ajudar os países da região da moeda comum a lidar com a pandemia.

Para a autoridade, o tamanho, a estrutura e o financiamento por meio de emissão de dívida comum europeia são divisores de água nessa iniciativa.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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