BC da China opta por não acompanhar corte de juros dos EUA e do Brasil

Nesta quinta-feira (1), o banco central da China decidiu manter sua política monetária. A opção por não cortar os juros foi feita após um corte do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil na última quarta-feira (31). A China optou por esperar medidas que podem equilibrar sua economia.

Observadores do mercado esperam que o Banco do Povo da China diminua os juros básicos, nos meses que estão por vir, caso a economia não consiga se estabilizar em breve.

No último ano, o banco central da China já estava dando indícios de que os custos de empréstimos iriam ser diminuídos. Isso porque o Banco Central do país quer fazer uma injeção de liquidez, para poder facilitar a expansão do crédito.

Especialistas esperavam um corte na taxa básica de juros da China para dar um possível ânimo a economia.

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Corte de taxa de juros no Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil resolveu reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual. A taxa que era de 6,5% agora é de 6%. A decisão foi tomada na última quarta-feira (31).

Fed reduz taxa de juros e Powell cita guerra comercial com a China

O Federal Reserve (Fed) reduziu na última quarta-feira (31) a taxa de juros dos Estados Unidos pela primeira vez em uma década. Os juros agora são de 2% a 2,25% ao ano.

O Fed informou que o corte de juros foi motivado por conta das “implicações de desdobramentos globais para a perspectiva econômica, bem como pressões inflacionárias fracas”.

Jerome Powell destacou o baixo crescimento da economia no exterior, que também teve interferência das tensões comerciais com a China. O presidente do Fed disse que “sem dúvida há um aspecto de seguro na decisão de cortar juros”. Além disso, Powell não descartou mais um corte futuro caso isso seja necessário para melhorar a economia do país.

 

Juliano Passaro

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