Barril de petróleo atinge US$ 139, com possível sanção à commodity russa

O barril de petróleo tipo Brent, negociado na Inglaterra, atingiu novo pico entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira (7), no horário de Brasília, a US$ 139,13, em meio à possibilidade de o governo dos Estados Unidos impor embargos direcionados ao petróleo russo.

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No domingo (6), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Washington e aliados europeus consideram banir importação de petróleo e gás natural russos, como retaliação à invasão à Ucrânia. Além disso, novos ataques do país comandado por Vladimir Putin, presidente da Rússia, ao território ucraniano também contribuíram para o avanço da commodity.

No decorrer da madrugada, porém, os ganhos desaceleraram, após notícias de novo cessar-fogo e abertura de corredores humanitários em áreas ucranianas. Às 4h43, no horário de Brasília, o barril do petróleo WTI, negociado nos EUA, para abril, saltava 8,16%, na Nymex, a US$ 125,12, enquanto o do Brent, para maio, avançava 8,73% na ICE, a US$ 128,42.

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Segundo a análise do Goldman Sachs, as possíveis novas sanções não devem ter impactos significantes nos mercados globais de petróleo e produtos. Isso porque, os EUA importam apenas um pouco mais de 400 kb/d (mil barris por dia) da Rússia no momento, média de dezembro a fevereiro, abaixo do pico de 770 kb/d em maio-junho de 2021. “Volumes tão pequenos estão bem dentro da capacidade do mercado de redirecionar fluxos e, como tal, esperaríamos um impacto geral mínimo.”

“Mas, tais declarações, no entanto, provavelmente continuarão a restringir severamente as exportações de petróleo por via marítima russa, devido à ameaça de sanções adicionais ou de censura pública”, completou o relatório do banco.

Agora por volta das 9h15, o petróleo brent furturo para maio tinha alta de 6,22%, negociado a US$ 125,33. Já o WTI para abril subia 6,02%, a US$ 122,55.

A previsão do Goldamn Sachs para o petróleo no curto prazo é de US$ 155, inclinada para o lado positivo.

(Com informações do Estadão Conteúdo) 

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Poliana Santos

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