Banco Mundial: Weintraub é reeleito como diretor executivo da instituição

O Banco Mundial anunciou na última sexta-feira (30) que o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi reeleito diretor executivo da instituição.

O ex-ministro já ocupava o cargo de diretor executivo do Banco Mundial mas apenas como substituto. “O Sr. Weintraub cumprirá um mandato de dois anos, com início em 1º de novembro de 2020″, disse o comunicado da instituição.

De acordo com o banco, o ex-ministro foi eleito como representante de Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipina, Suriname e Trinidad e Tobago. “Os diretores executivos não são funcionários do Banco Mundial. Eles são nomeados ou eleitos pelos representantes dos nossos acionistas”, informou o comunicado da instituição.

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O Weintraub deixou o cargo de ministro da Educação em junho deste ano, em meio a uma série de polêmicas. O atual diretor da instituição que é alvo de dois inquéritos — um que apura declarações racistas contra chineses e outro sobre ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) — foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar o cargo no Banco Mundial.

A associação de funcionários da instituição havia emitido, em junho, uma carta aberta ao comitê de ética pedindo que a nomeação fosse suspensa.

O salário atual previsto é de US$ 258.570 (cerca de R$ 115,8 mil) por mês sem 13º. Esse valor corresponde a três vezes mais o salário atual de um ministro, de R$ 31 mil.

Banco Mundial melhora previsão do PIB brasileiro para queda de 5,4%, ante 8% em 2020

O Banco Mundial divulgou no início deste mês as atualizações de sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020. De acordo com a nova estimativa, a queda deste ano deve ser de 5,4%, ao passo que a previsão anterior era de 8%.

De acordo com o relatório “O Custo de se Manter Saudável” da instituição, a previsão do PIB para 2021 também sofreu reajustes positivos, passando de uma expectativa de crescimento de 2,2% para 3%. Além disso, a instituição pontuou que para 2022 a alta deve ser de 2,5%.

A expectativa do Banco Mundial é que o Brasil passe do quarto pior desempenho projetado para o sexto melhor neste ano, em uma amostragem feita com 26 países da América Latina e Caribe. Entretanto, para o próximo ano, apesar da melhora em sua previsão, o País fica com o quarto pior desempenho, revelaram os dados.

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Poliana Santos

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