Analistas: Banco do Brasil (BBAS3) entrega resultado “espetacular do 2T22”; XP vê ação como top pick

Os dados do segundo trimestre divulgados pelo Banco do Brasil (BBAS3) agradaram o mercado e analistas consideraram os resultados como espetaculares, próximos ao benchmark. A XP reforçou as ações como top pick no setor e recomendou compra, com preço-alvo de R$57 por ação.

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O lucro ajustado do BB cresceu 55% na comparação anual e 18% na trimestral, apresentando ao mercado R$ 7,803 bilhões, 16,3% maior do que o projetado pela Genial Investimentos e 19,3% mais alto do que o consenso do mercado.

Os resultados do BB fizeram com que o guidance fosse reajustado para cima em 2022, saltando de R$ 23 bi e R$ 26 bi para até R$ 30 bi. A Genial acredita que o mercado deverá aumentar em mais 10% as estimativas de lucro do BB para 2022.

O mercado respondeu ao movimento e as ações operam em alta nesta quinta-feira (11): às 16h15 subiam 4,36%, negociadas a R$ 41,82.

“Ao todo, o BB reportou de longe o melhor conjunto de resultados dentro de nossa cobertura bancária nesta temporada. A recuperação múltipla, além das revisões em alta dos lucros, provavelmente continuará a impulsionar a valorização do preço das ações”, reportou o Itaú BBA, que reiterou o BB como primeira escolha entre os grandes bancos.

Margem financeira bruta do BB chama atenção

Para a XP, os resultados foram fruto do desempenho mais forte na Margem Financeira Bruta (NII), que se beneficiou do crescimento sólido da carteira de crédito no último trimestre. O NII atingiu R$17,1 bilhões no 2T22, crescimento de 18,9% na comparação anual, superando as estimativas de crescimento de 16% dos analistas da XP.

A carteira de crédito do Brando do Brasil, considerada uma das principais responsáveis pelos bons resultados, cresceu 19,9% A/A no 2T22, se considerado o resultado do trimestre anterior o crescimento foi de 16,4%. As principais contribuições de empréstimos foram Corporate e Agronegócios.

Payout pode subir

O nível de capital do Banco do Brasil segue sólido: o capital principal é de 15,41%, frente aos 8% exigidos pelo regulador. De acordo com a Genial, o resultado positivo deve continuar beneficiando o capital. “O soft guidance do managmente até então é de que mesmo ao nível atual de capital o banco não deve aumentar o payout para o ano, mantendo-o em 40%. No entanto, com continuidade das boas dinâmicas, é provável que o BB eleve o payout mais adiante”, destacou o relatório.

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Isabella Taglapietra

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