Banco do Brasil (BBAS3): vice-presidente diz que papel está barato e que mercado tem preconceito com a instituição

O papel do Banco do Brasil (BBAS3) está barato e o mercado tem preconceito com a instituição. Pelo menos essa é a opinião do vice-presidente financeiro do BB, Geovane Tobias, que fez a declaração durante um evento com investidores.

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Segundo Tobias, não há razão econômica que justifique a atual preficiação da ação do Banco do Brasil. Ele complementou dizendo que o mercado “precisa tirar a lente do preconceito” ao analisar a instituição. “O BB está barato, esta é a realidade”, disse.

Os papéis do Banco do Brasil encerraram a sessão da última sexta-feira (01) em alta de 0,10%, cotados a R$ 57,92.

O vice-presidente financeiro destacou que o banco vem entregando fortes resultados, com diversificação de receitas, melhor retorno, eficiência e transparência. Tobias citou também que a empresa anunciou a recompra de bônus e aumentou o pagamento de dividendos, mas que mesmo assim, alguns bancos privados têm múltiplos superiores.

“O mercado ainda fica com o pé atrás com a gente. Confesso que não sei o que mais o mercado espera da gente, temos uma governança muito robusta”, afirmou.

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Tobias não foi o único a criticar a atual precificação do Banco do Brasil durante o evento realizado na última semana. De acordo com os administradores do banco, mesmo com lucro e rentabilidade recordes e com outros pontos citados por Tobias, como o aumento de dividendos, as ações ainda são negociadas com desconto muito alto. Os executivos destacaram ainda que, apresar de uma desconfiança trazida pelo governo Lula no início de 2023, o BB tem crescido e apresenta decisões técnicas e tomadas de maneira colegiada.

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, garante que é possível conciliar o papel comercial com o social do banco, e por isso, o BB cumprirá o guidance fornecido para 2024, ao mesmo tempo em que “gerará valor para a sociedade”.

“Gestão séria gera resultados e tivemos o maior lucro da história em 2023. Em 2024, vai ser recorde de novo”, afirmou.

Medeiros complementou dizendo que desde o seu primeiro dia na presidência do BB, ressaltou seu compromisso com uma execução disciplinada e governança forte e robusta. Assim, ela reforça que o que mercado pode continuar esperando do Banco do Brasil são resultados robustos e ações concretas.

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Guilherme Serrano Silva

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