Grana na conta

Banco do Brasil (BBAS3): BTG prevê alta na rentabilidade e ações (bem) valorizadas

Após o Dia do Investidor do Banco do Brasil (BBAS3), o BTG Pactual (BPAC11) reiterou a recomendação de compra, no preço-alvo de R$ 55 nos próximos 12 meses.

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O time de analistas do BTG participou do evento do Banco do Brasil. A gestão explicou seus números dos últimos trimestres e detalhou a estratégia de crescimento da companhia, que deve impactar sobre o preço das ações do Banco do Brasil.

Os principal temas abordados foram:

  • Estratégia comercial do BB no varejo, corporativo e rural;
  • Tecnologia e transformação cultural;
  • Carteira de crédito;
  • Últimos destaques financeiros; e governança corporativa.

Segundo o relatório do BTG, “o Banco do Brasil está mais centrado no cliente do que nunca, com abordagem orientada por dados, com mais inovações/desenvolvimentos tecnológicos, e deve continuar a apoiar a rentabilidade.”

O texto acrescenta: “A transformação digital e cultural já começou, refletindo o crescimento recente do ROE (Retorno sobre Patrimônio), que consideram recorrente.”

Um dos destaques do evento foi o relato sobre o avanço no segmento do atacado, com portfólio de mais de R$ 260 milhões e níveis de inadimplência baixos, além de aumentos de spread. De acordo com o vice-presidente João Carlos Pecego, houve ênfase na divisão de agronegócio, especialmente com derivativos, que ganharam força, sustentadas principalmente pelo protagonismo do Banco do Brasil no agronegócio brasileiro.

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O Banco do Brasil destacou que os investimentos no agronegócio vão crescer junto com o crescimento populacional, com o Brasil na vanguarda dessa tendência. A estratégia do banco para o segmento tem quatro pilares, segundo a gestão:

  • Abrangência e maior proximidade com os clientes;
  • Investimentos na cadeia de valor (além do plantio);
  • Captação de recursos para financiar operações rurais; e
  • Maior digitalização de soluções e processos.

Os analistas do BTG Pactual ressaltam ainda pilares da governança corporativa da companhia, como o plano forte para orientar
a estratégia do banco nos próximos cinco anos, um comitê executivo robusto, com 50% de consultores independentes e sólida estrutura interna e planos de carreira, com lideranças desenvolvidas internamente.

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“Juntamente com as recentes iniciativas de digitalização, tecnologia, foco no cliente e melhorias de eficiência, vemos o Banco do Brasil sustentando um nível de rentabilidade nos próximos trimestres, que superou o retorno sobre o patrimônio (ROE) de 20% no segundo trimestre – o que gestão reiterada deve ser considerada um ‘novo limiar'”, afirmam os analistas.

O time do BTG Pactual reforça ainda que as ações do Banco do Brasil estão baratas em relação ao valuation da empresa, negociado a 4,0 vezes o P/L de 2023, e os papéis podem oferecer um ponto de entrada atraente nos próximos meses, dependendo das eleições.

Desde fevereiro de 2022, com os resultados do quatro trimestre de 2021, quando a elevação foi de neutra para compra, os ativos subiram cerca de 30%.

Agora o BTG reforça a recomendação de compra e definiu preço-alvo de R$ 55, avanço de 33% à cotação do fechamento da quinta (22), quando estava negociado a R$ 41,23.

Diante disso, o BTG reiterou sua recomendação de compra para a ação do BB, com preço-alvo de R$ 55 – o que corresponde a alta de 33% em relação ao valor do papel no fechamento da última quinta-feira (22), de R$ 41,43.

Cotação do Banco do Brasil

No fechamento desta sexta-feira, as ações do Banco do Brasil encerraram em queda de 1,24%, a R$ 40,73.

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Victória Anhesini

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