B3 (B3SA3): lucro líquido recorrente sobe 13% e chega a R$ 1,29 bilhão

O lucro líquido recorrente da B3 (B3SA3) atingiu R$ 1,29 bilhão no terceiro trimestre de 2021, um aumento de 13,0% ante igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quinta (11).

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O lucro líquido contábil da B3 totalizou R$ 1,18 bilhão, um acréscimo de 3,4% reflexo do desempenho operacional positivo entre julho e setembro.

Apesar do crescimento das receitas de todos nossos segmentos, a receita total da Bolsa brasileira encolheu 0,9%, para R$ 2,51 bilhões, devido à reversão de provisão no valor de R$ 188,1 milhões no terceiro trimestre de 2020.

O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente cresceu 9,3%, em linha com o desempenho da receita, para R$ 1,82 bilhão. A margem Ebitda recorrente foi e 80,7%, alta de 1,49 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

No segmento Listado, o volume financeiro médio diário negociado no mercado à vista de ações (ADTV) cresceu 9,6% e o volume de contratos futuros de índice de ações, 59,8%. As performances refletiram a maior capitalização média de mercado, influenciada pelas ofertas públicas realizados nos últimos doze meses e pela recuperação do valor das ações listadas no segmento.

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B3: operações de ofertas públicas levantaram R$ 48,5 bilhões entre 17 IPOs e 8 follow-ons

As operações de ofertas públicas no mercado de capitais levantaram R$ 48,5 bilhões entre 17 ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla inglês) e oito ofertas subsequentes de ações (follow-ons). O número de investidores individuais no mercado de ações expandiu 4,1% ante os três meses passados, atingindo 3,3 milhões de CPFs.

Os volumes de emissões e o estoque de instrumentos de captação bancária registrados registraram alta de 3,3% e 7,6%, respectivamente, em função, principalmente, do crescimento de emissões de CDB, que representaram 71,8% das novas emissões durante o trimestre. Já o estoque médio de instrumentos de dívida corporativa aumentou 6,8%, com as debêntures de leasing representando 20,3% do estoque médio de dívida corporativa no segundo trimestre.

As receitas totais da bolsa totalizaram R$ 2,5 bilhões, queda de 0,9% frente ao terceiro trimestre do ano passado e de 6,1% na comparação com segundo trimestre deste ano. A B3 comenta que no terceiro trimestre do ano passado e no segundo trimestre deste ano a companhia foi positivamente impactada pela reversão de provisões não recorrentes. Excluindo esse efeito, as receitas deste terceiro trimestre teriam sido 7,1% maiores que no mesmo intervalo de 2020 e 1,4% menor do que no segundo trimestre.

A B3 informa que revisou a alavancagem financeira de até 1,5 vezes para até 2,0 vezes na relação dívida bruta sobre Ebitda recorrente dos últimos 12 meses em consequência da captação de US$ 700 milhões em títulos de dívida (bonds) no mercado externo. Os recursos serão usados para honrar vencimentos de dividas de 2022. Os bonds têm prazo de 10 anos com pagamento semestral de juros de 4,125% ao ano e são os primeiros sustainability-linked bonds emitidos por uma bolsa de valores no mundo.

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(Com Agência Estado)

Arthur Guimarães

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