Azul (AZUL4) fecha parceria exclusiva com Lilium para aquisição de aviões elétricos

A Azul (AZUL4) informou, por meio de fato relevante divulgado neste sábado (23), mais informações sobre seus planos de parceria estratégica e aquisição de ações da Lilium GmbH, subsidiária integral da Lilium N.V., com a intenção de construir uma malha com aeronaves “eVTOL” no Brasil, que são elétricas e com emissão zero de carbono.

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A Azul também anunciou hoje a celebração do Warrant Agreement, que prevê a entrega de bônus de subscrição representando o direito de compra de 1.800.000 ações ordinárias “Classe A” de emissão da Lilium. As ações serão compradas ao preço unitário de € 0,12, exercíveis até 22 de outubro de 2026. Dessa forma, a Azul poderá se tornar acionista indireta da Lilium.

Azul e Lilium estabeleceram exclusividade entre si com relação aos trabalhos para estruturação da operação e oferta de produtos ou serviços eVTOL no Brasil.

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“O esforço em implementar operações com aeronaves eVTOL, 100% elétricas e com emissão zero de carbono, faz parte da estratégia de inovação da Azul e de manutenção de um modelo de negócio cada vez mais sustentável, alinhado aos compromissos ESG e às melhores práticas de mercado. A Azul manterá o mercado atualizado sobre quaisquer novidades”, disse a empresa em comunicado.

Azul e outras companhias aéreas podem enfrentar dificuldades

As festas de fim de ano e o aumento dos índices de vacinação contra Covid-19 na população, associados à demanda reprimida, apontam para um cenário mais otimista para as empresas ligadas ao setor de turismo nos próximos meses. Entretanto, na opinião de analistas, alguns fatores irão limitar essa recuperação, principalmente para companhias aéreas como Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4).

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O principal é o aumento dos preços do querosene de aviação, que tem um peso relevante nos custos da Gol e da Azul, reduzindo as margens. Além disso, a inflação crescente que pressiona o poder de compra da população também pode ser um problema.

O analista Vitor Suzaki, do Banco Daycoval, ressalta que o baixo poder aquisitivo do consumidor, causado pelas altas taxas de desemprego, e o endividamento das famílias não dão espaço para que aumentos de preços das passagens sejam absorvidos, inibindo portanto a retomada.

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Bruno Galvão

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