Auxílio emergencial deve voltar em março, por até 4 meses, diz Bolsonaro

O presidente da República Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (11) que o auxílio emergencial deve voltar a partir de março, e permanecer por um período de até quatro meses, reportou O Estado de S.Paulo.

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Segundo a reportagem, o mandatário afirmou que essa é a possibilidade discutindo hoje no Executivo e no Congresso Nacional. Jair Bolsonaro, no entanto, não esclareceu qual será o valor da nova rodada do auxílio emergencial, tampouco quantas beneficiários seriam contemplados pelo programa.

“Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda certeza — pode não ser —  a partir de março, [por] três, quatro meses”, declarou o presidente durante conversa com jornalistas ao final de evento do governo em Alcântara (MA). “Isso que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal”, complementou.

No dia 4, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia dito que o um novo auxílio emergencial poderia ser “mais focalizado”. “Ao invés de atendermos 64 milhões de pessoas, pode ser a metade disso”, disse o economista.

De acordo com o Estadão, o ministro se mostrou mais atraído a aceitar mais três parcelas de R$ 200,00, contanto que o sinal de verde esteja condicionado à à aprovação do Orçamento de 2021 e das propostas em tramitação no Senado que preveem corte de gastos.

O benefício para combater os impactos econômicos da crise da covid-19 foi encerrado em dezembro e apenas poucos pagamentos residuais, oriundos de recursos junto ao governo, foram feitos em janeiro e fevereiro.

Governo sinaliza intenção de prorrogar auxílio emergencial

Mais cedo nesta quinta-feira, o presidente Bolsonaro reforçou que o governo federal estuda prorrogar por “mais alguns meses” o pagamento do auxílio emergencial.

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“No momento, a nossa equipe, juntamente com parlamentares, estuda a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial, que — repito — o nome é “emergencial”. Não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país e ninguém quer o país quebrado”, afirmou o chefe do Executivo.

(Com Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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