Americanas (AMER3): Vibra (VBBR3) paga R$ 192 milhões por ‘divórcio’

A Vibra (VBBR3), antiga BR Distribuidora, comunicou ao mercado que pagará R$ 192 milhões para encerrar sua parceria com a Americanas (AMER3).

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A parceria entre Vibra e Americanas se dava por meio da Vem Conveniência, uma empresa à parte.

“O Termo de Encerramento, conforme já divulgado anteriormente pela companhia, prevê o retorno dos negócios de lojas de pequeno varejo para as acionistas originárias, ou seja: as lojas “Local” para a Americanas S.A. e “BR Mania”, para a companhia”, diz o comunicado ao mercado.

“Como o volume destes negócios não são equivalentes dentro da participação igualitária da Vem Conveniência, em linha com o previsto no Contrato de Parceria tanto para a constituição como para o desfazimento, haverá também uma parte em dinheiro, representando o pagamento de R$ 192 milhões da Companhia para a Americanas S.A., a fim de equalizar a diferença no valor dos negócios”, completa.

Agora o negócio da BR Mania será aportado em uma nova empresa especialmente constituída para o mesmo fim, sendo totalmente detido pela Vibra.

“Com a nova sociedade detentora das lojas BR Mania como uma subsidiária independente, a Vibra esperar prosseguir com o crescimento já verificado e desenvolver ainda mais o seu negócio de conveniência, como parte indispensável na sua proposta de valor para a revenda e consumidores de sua rede de postos”, diz a companhia.

Em CPI, ex-CEO nega participação de Lemann, Telles e Sicupira em fraude da Americanas

O ex-CEO da varejista, Sérgio Rial, depôs hoje na na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados sobre o escândalo envolvendo a varejista nesta terça-feira (22).

O relator da CPI, deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), que pediu as oitivas, queria esclarecimentos sobre as inconsistências contábeis da companhia.

A Americanas pediu recuperação judicial no dia 19 de janeiro após anunciar um rombo contábil de R$ 20 bilhões. Chiodini quer que os dirigentes esclareçam “o andamento da persecução penal decorrente dos fatos apurados na CPI”.

Na CPI, segundo o Valor Econômico, Rial respondeu se houve participação de Jorge Paulo Lemann, Alberto Sicupira e Marcel Telles no rombo bilionário da empresa.

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O relator da CPI da Americanas, o deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), questionou o executivo sobre uma possível participação dos 3 acionistas de referência da varejista na suposta fraude.

Em audiência pública na CPI, Rial afirma que não há indícios que apontem para a participação do trio no rombo contábil da Americanas, que se iniciou na casa dos R$ 20 bilhões.

“O que posso dizer: não vi nenhum indício, nem antes, nem durante e nem depois em relação a isso”, afirmou Rial, de acordo com reportagem do Valor.

Posteriormente, os problemas chegaram a ser informados a Beto Sicupira, que se reuniu com os diretores, disse Rial.

Ao ser informado por dois diretores sobre as irregularidades em janeiro, Rial disse que não tinha informação de que acionistas da Americanas soubessem do caso.

“Eu estive nove dias lá, e a única vez que o senhor Beto Sicupira esteve lá foi no dia 6, na reunião com os diretores”, afirmou o ex-CEO da Americanas.

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Eduardo Vargas

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