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Fintech da Americanas (AMER3) passa a operar como instituição de pagamento

Desde o escândalo de rombo contábil de R$ 20 bilhões da Americanas (AMER3) e a RJ em janeiro, a varejista tem feito múltiplos desligamentos.

Desde o escândalo de rombo contábil de R$ 20 bilhões da Americanas (AMER3) e a RJ em janeiro, a varejista tem feito múltiplos desligamentos. - Foto: Divulgação

A Americanas (AMER3) comunicou ao mercado nesta quinta-feira (6) que sua fintech, a Ame Digital Brasil, recebeu autorização do Banco Central (BC) para operar como instituição de pagamento.

De acordo com a Americanas, a Ame poderá atuar tanto na modalidade de emissora de moeda eletrônica como credenciadora.

Em nota, a varejista informa que a Ame possui mais de 35 milhões de downloads, 12 milhões de usuários ativos mensais (MAU), mais de 95 features e é aceita como meio de pagamento em mais de 3,6 milhões de estabelecimentos em todo o país.

“A Americanas é um ecossistema que combina as plataformas digital, física, fulfillment, fintech, ads e seu motor de inovação (IF – Inovação e Futuro). Conta com mais de 3,6 mil lojas físicas, algumas das marcas mais queridas da internet, 53 milhões de clientes ativos, 140 mil sellers e fornecedores, 3,6 milhões de merchants, 1,6 mil franqueados, dentre outros parceiros estratégicos”, diz o comunicado da empresa.

Segundo a empresa, a autorização do BC é um importante marco na trajetória da Ame, permitindo o impulso do seu plano estratégico de negócios, além de sua participação na agenda de open finance, com a ampliação da oferta de produtos e serviços financeiros cada vez mais aderentes às necessidades dos clientes.

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A expectativa de melhora do cenário econômico doméstico voltou a atrair atenções de analistas do Morgan Stanley para empresas nacionais como a Americanas (AMER3).

A casa elevou a recomendação para as ações de Americanas de equalweight (equivalente a neutro) para overweight (equivalente a compra) e elevou o preço-alvo dos papéis de R$ 20 para R$ 24.

Como varejista presente em múltiplos canais, em um amplo mix de categorias, a Americanas está diretamente exposta às tendências mais construtivas, segundo a casa.

“Dois fatores adicionais também resultaram na nossa elevação de recomendação: um potencial ponto de inflexão na transformação estratégica (apoiado por um novo CEO, Sergio Rial, a partir de 2023) e uma nova configuração para melhorar as margens e o fluxo de lucro líquido (com a plataforma de aplicativos Ame entre os catalisadores)”, afirma o Morgan.

Cotação

Americanas fechou o pregão desta quinta com alta de 4,78%, cotada a R$ 20,82. No ano, acumula perdas de 32,51%.

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