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Ambev (ABEV3) pode ter crescimento nas margens, mas ação está cara, diz banco

Ambev (ABEV3)

Ambev (ABEV3). Foto: Divulgação

O Itaú BBA manteve a recomendação neutra para a Ambev (ABEV3), com preço-alvo de R$ 18 em 2023, o mesmo de 2022.

De acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira (5), os analistas estão antecipando uma aceleração de ímpeto para a Ambev, à medida que vai chegando a expansão do negócio de cervejas no Brasil em 2023.

“Por outro lado, acreditamos que a Ambev não é uma barganha em sua avaliação atual: está sendo negociada a 19 vezes o preço sobre lucro de 2023, em nossas estimativas, com uma taxa interna de retorno (TIR) de 15,6%”, diz o texto. “Já estamos considerando a expansão da margem tanto 2023 quanto 2024, apesar da falta de visibilidade neste último.”

Além disso, o time do Itaú BBA considera que as perspectivas para os preços do alumínio continuam incertas até o momento, dado o cenário volátil de oferta e demanda para a commodity.

A principal expectativa dos analistas é sobre a expansão da margem nas vendas de cerveja em 2023, que pode se tornar um ponto de inflexão após dez anos de queda nas margens brutas para o negócio.

“A discussão sobre essa possibilidade se intensificou desde que os preços das commodities começaram diminuir, o que sugeria que a Ambev poderia finalmente desfrutar de um ambiente de repasse de custos”, afirmam.

Na visão da equipe do banco de investimentos, há três fatores principais que sustentam o crescimento da margem:

“Com base nas considerações acima, estamos elevando nossas estimativas de Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para vendas de cerveja no Brasil 15% e 10%, respectivamente”, pontuam.

Cotação da Ambev

As ações da Ambev fecharam o pregão desta quarta (5) em queda de 0,74%, a R$ 16,12. No ano, acumulam ganhos de 5,15%.

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