Alphaville (AVLL3) estreia na B3 com alta de 1,7%, negociada a R$ 30
A Alphaville Urbanismo (AVLL3), empresa que atua com desenvolvimento de loteamentos urbanos fechados, estreia na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), nesta sexta-feira (11), com alta de 1,70%, negociada a R$ 30. A companhia precificou sua oferta inicial de ações (IPO, em inglês), com esforços restritos na última quinta-feira (10) e movimentou R$ 305 milhões.
Segundo o jornal Valor Econômico, a Alphaville chega à B3 avaliada em aproximadamente R$ 700 milhões. O IPO com esforços restritos foi coordenado pelo Bradesco BBI (BBDC4), BTG Pactual (BPAC11) e XP Investimentos.
O Pátria Investimentos, controladora da empresa de loteamentos, segundo o veículo, escolheu por realizar a oferta, ao invés de fazer uma injeção de capital direta na sua controlada, para não arcar com todo volume sozinha.
A gestora TG Core entrou na operação, com R$ 20 milhões, enquanto o próprio Pátria também ancorou a operação, aplicando R$ 150 milhões, de acordo com a publicação.
Aproximadamente 40% do montante levantado com a abertura do capital será utilizado para pagar dívidas. O restante será destinado à expansão nacional, aquisição de terrenos e novos empreendimentos .
IPO não é sinônimo de valorização
Abrir capital na Bolsa não é garantia de sucesso, ou seja, nem sempre após um IPO, os papéis das empresas sobem. Dos 24 IPOs realizados até agora neste ano, 14 acumularam queda até o fechamento do pregão em novembro.
Moura Dubeux (MDNE3), D1000 DMVF3), Mitre (MTRE3), Lavvi (LAVV3) e Plano e Plano (PLPL3) são os cinco destaques negativos entre as estreias deste ano segundo dados da Economatica.
- Moura Dubeux – queda de 43,9%
- D1000 – queda de 37,4%
- Mitre – queda de 26,9%
- Lavvi – queda de 21,0%
- Plano e Plano – queda de 18,9%
Sobre Alphaville
A Alphaville surgiu em 1973, quando Renato Albuquerque, engenheiro e fundador da empesa, se uniu com o sócio Yojito Takaoka. Eles decidiram criar um centro empresarial para indústrias não poluentes.
No ano seguinte, surgiu o Alphaville Residencial, segundo o site da empresa, atualmente o complexo urbanos é sexto Produto Interno Bruto do Estado de São Paulo. Hoje, com mais de 45 anos de empresa, a companhia está presente em 23 de estados, além do Distrito Federal.
