AES Brasil (AESB3) vira o jogo no 4T22, deixa prejuízo no passado e vê Ebitda disparar

A AES Brasil (AESB3) virou o jogo e saiu de um prejuízo de R$ 31,5 milhões no quarto trimestre de 2021 (4T21) para um lucro líquido de R$ 137,4 milhões no 4T22. Em balanço apresentado ao mercado nesta terça (28), a empresa de energia renovável ressaltou que viu seu Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) disparar 77% nos últimos meses do ano passado.

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“Dobramos nosso tamanho nos últimos cinco anos, com uma estratégia baseada em diversificação de portfólio e 100% em fontes renováveis. Nossa estratégia tem se provado acertada e começamos a perceber o valor através da materialização nos nossos resultados financeiros. Seguiremos firmes nessa trajetória”, ressaltou Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil.

O balanço da AES Brasil do 4T22 também destaca os seguintes resultados da companhia:

  • Receita líquida: R$ 760,8 milhões (ante R$ 731,9 milhões no 4T21, variação de + 3,9%);
  • Margem líquida ajustada: R$ 505,9 milhões (ante R$ 294,6 milhões no 4T21, variação de + 71,8%);
  • Ebitda ajustado: R$ 359,9 milhões (ante R$ 203,7 milhões no 4T21, variação de + 76,7%);
  • Lucro líquido ajustado: R$ 137,4 milhões (ante prejuízo de R$ 31,5 milhões no 4T21).

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No panorama anual, a empresa também fechou 2022 com números positivos. Confira:

  • Receita líquida: R$ 2,845 bilhões (ante R$ 2,511 bilhões em 2021, variação de + 13,3%);
  • Margem líquida ajustada: R$ 1,719 bilhão (ante R$ 1,270 bilhão em 2021, variação de + 35,3%);
  • Ebitda ajustado: R$ 1,183 bilhão (ante R$ 864,8 milhões em 2021, variação de + 36,9%);
  • Lucro líquido ajustado: R$ 320,1 milhões (ante prejuízo de R$ 38,8 milhões em 2021).

A empresa conta, ainda, com mais aproximadamente R$ 850 milhões de Ebtida estimado já contratado para os próximos anos, considerando a entrada dos projetos em construção e a consolidação da aquisição concluída em novembro de 2022 (os Complexos Eólicos Ventos de Araripe, Caetés e Cassino).

Além dos números positivos, a empresa trabalha na conclusão dos complexos eólicos de Cajuína (RN) e Tucano (BA), operações que serão 100% operadas por mulheres.

“Ambas as obras refletem o foco nos investimentos em diversificação de portfólio e crescimento em renováveis nos últimos anos”, destacou a companhia no material enviado à imprensa.

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AES Brasil em 2023: O que esperar?

Junto aos resultados da AES Brasil em 2022, a empresa geradora de fontes renováveis destacou ao mercado que concluiu a aquisição de 456 MW em capacidade eólica operacional e ressaltou o trabalho no mercado varejista de energia elétrica — desde 2019, já foram fechados contratos com 87 clientes.

“É importante olharmos também para as oportunidades do futuro, com foco em linhas de negócio relevantes sob o ponto de vista financeiro, caso do varejo, que irá crescer de forma exponencial nos próximos anos. É um cenário para o qual a AES Brasil está preparada e muito bem-posicionada, com uma estratégia voltada à digitalização dos projetos e presença regional das equipes de vendas”, comentou Clarissa.

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A empresa tem planos de investir cerca de R$ 3,1 bilhões de 2023 a 2027, com foco na expansão de projetos já contratados e com planos de construção definidos, desenvolvimento do pipeline e modernização e manutenção dos ativos em operação.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, as ações da AES Brasil fecharam o pregão de segunda (27) em alta de 0,4%, ao preço de R$ 9,93.

Nos últimos doze meses, os papéis da AES Brasil registram uma desvalorização de 9,48%.

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Erick Matheus Nery

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