Aéreas: Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) voltam a reduzir voos em abril

Com a situação da Covid-19 piorando no Brasil – com o país batendo toda semana um novo recorde de mortos em 24 horas -, as aéreas brasileiras, como a Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4), voltaram a diminuir a projeção do número total de voos no mês de abril.

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Em março foram 1.177 decolagens por dia no país, cerca de 49% do total registrado no período pré-pandemia, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), compilados pela Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).

Para abril, a previsão é que os voos diários de todas as companhias que operam no cenário doméstico, além de Gol e Azul, fique em 960, 40% do número registrado no mesmo mês no pré-pandemia.

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Resultados da Gol e a Azul já vinham sendo recalculados

Em teleconferência no meio de março, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou que o cenário enfrentava muita volatilidade e que era difícil definir como estaria a demanda até mesmo em projeções de poucas semanas.

“O cenário de incertezas em relação à velocidade da vacinação faz com que este seja o momento de menor previsibilidade do ponto de vista do cliente. Enquanto não tivermos mais previsibilidade, a curva de reservas deve sofrer”, afirmou na época.

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A companhia, em seu último balanço, há havia, por exemplo, revisado seu guidance: diminuindo a projeção de sua receita operacional líquida para o primeiro trimestre de 2021 de R$ 2,4 bilhões para R$ 1,7 bilhão e as ofertas (ASK) de 9,4 milhões para 7,1 milhões.

Já a Azul, que em janeiro viu sua capacidade doméstica superar os níveis pré-pandemia, com o tráfego de passageiros doméstico (RPKs) crescendo 13,2% em relação a janeiro de 2019, deve também voltar a retroceder, mantendo o padrão apresentado em fevereiro, quando a demanda recuou 34,4% na comparação com o mesmo mês de 2020 e 17,8% na comparação com 2019.

As ações da Gol e Azul, as principais companhias aéreas brasileiras, acumulam quedas, desde o início da pandemia, de cerca de 35% na B3.

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Vitor Azevedo

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