Ações de todo o mundo enfrentam as maiores perdas desde janeiro de 2016

As ações mundiais estão flertando com a maior queda desde o início de 2016, na segunda-feira, atingida pela crescente ansiedade com a guerra comercial entre EUA-China e outro aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve no fim deste mês.

As ações globais estão perto de fechar com a maior desvalorização desde o início de 2016, com os investidores muito cautelosos com a guerra comercial sino-americana e a possível acentuação da taxa de juros pelo Federal Reserve – banco central americano- no fim deste mês.

A Europa está lutando desde o inicio para a valorização dos índices, entretanto houve mais uma grande venda de ações chinesas fazendo com o que as bolsas asiáticas e dos mercados emergentes apresentassem uma baixa significativa.

Os traders estavam preparados para um escalada potencial da linha tarifária entre Estados Unidos e China depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, fez mais uma ameça aos chineses.

Em entrevista, no avião particular da Casa Branca, Trump disse estar disposto a tarifar mais U$ 267 bilhões em bens chineses, além dos U$ 200 bilhões que já haviam sido anunciados no último mês.
Os fortes números de emprego nos Estados Unidos, divulgados pelo Departamento do Trabalho, aumentaram as apostas em uma moeda americana mais valorizada, na expectativa de que o Fed ( Federal Reserve) continue a elevar as taxas de juros, seguindo a normalização da economia americana.

A notícia boa para o mercado europeu foi as falas do ministro da Economia da Itália, Giovanni Tria, que disse que o país fará o possível para fechar o déficit público dentro do teto previsto pela União Europeia de 3%. A notícia fez que a Bolsa de Milão fechasse com valorização de 2,30%, hoje.

Paulo Jaschke

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