Já é possível ‘destrocar’ ações da Eletrobras (ELET3) pelo FGTS; veja como

Na última semana encerrou-se o prazo de carência para que quem entrou na oferta da privatização da Eletrobras (ELET3) usando recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o que permite que essas pessoas possam vender as ações.

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Cerca de 370 mil trabalhadores optaram por investir o FGTS na Eletrobras, ficando impossibilitados de venderem suas ações até o dia 14 de junho.

De lá para cá, os papéis ELET3 mostraram uma queda próxima de 10%. Os papéis haviam tido um rali entre a oferta e o fim de novembro, se valorizando cerca de 18% nessa janela, mas passaram a recuar desde então.

Apesar de uma valorização de março até junho deste ano, os papéis ainda ficam no vermelho.

Por outro lado, o FGTS rendeu cerca de 2,98% na mesma janela de um ano, segundo cálculos da plataforma da Yubb.

Como fazer o resgate

Os recursos do FGTS utilizados para comprar as ações, conforme o regramento estipulado, foram via Fundos Mútos de Privatização, os FMPs – veículos de investimentos criados para lidar com as ofertas em casos de privatizações, como ocorreu no passado com a Vale (VALE3).

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Nesse sentido, os investidores que alocaram seu dinheiro via FMP-FGTS podem acessar o aplicativo do seu banco ou corretora em que a aquisição do fundo foi feita e solicitar o resgate.

Nesse caso, o valor solicitado não vai para a conta do investidor, mas sim retorna para o FGTS.

O prazo de retorno do recurso é de cinco dias (D+5).

Vale comprar ou manter ações da Eletrobras?

Apesar da queda em uma janela de um ano, não necessariamente as ações da Eletrobras são ‘mal vistas por analistas’.

Enquanto os papéis são negociados na casa de R$ 39,40, analistas do BTG Pactual recomendam compra, mirando um preço-alvo de R$ 53 para este ano. O parecer mais recente da casa é desta semana, em que os especialistas ressaltam o gasto de até R$ 750 milhões com o novo programa de demissões da empresa.

O Itaú BBA, por sua vez, projeta R$ 61,60. A XP, por sua vez, vê um preço-alvo ainda maior para a Eletrobras e recomenda compra estimando R$ 70.

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Eduardo Vargas

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