Acima da previsão, confiança do consumidor avança nos EUA e surpreende mercado

Os dados recentes do Conference Board apontam um crescimento do índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos, saindo de 128,9 em junho (dado revisado) para 129,1 em julho.

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Os dados sobre o comportamento do consumidor nos EUA foram divulgados nesta terça-feira (27), e surpreenderam analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda do indicador a 124.

O índice, baseado nas perspectivas de curto prazo dos consumidores para renda, negócios e condições do mercado de trabalho, avançou de 107, em maio, para 108,4 nessa base comparativa. Já índice das condições atuais subiu de 159,6 a 160,3.

Ao mesmo tempo, as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos avançaram 0,8% em junho ante maio, para US$ 257,6 bilhões, segundo o Departamento do Comércio.

O resultado veio abaixo das expectativas de analistas, que previam avanço de 2%.

Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis subiram 0,3% no período. Sem a categoria de defesa, as encomendas subiram 1% no mesmo intervalo, de acordo com o órgão.

O resultado de maio ante abril foi revisado, de alta de 2,3% para crescimento de 3,2%.

No Brasil, confiança do consumidor também teve alta

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Brasil também teve alta, sendo de 1.3 ponto em julho ante o mês de junho, segundo dados recentes da Fundação Getulio Vargas (FGV).

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Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 3,2 pontos. Foi a quarta alta seguida do indicador, colocando o ICC no maior nível desde outubro de 2020.

“Há uma melhora das perspectivas futuras, mas o índice que mede a situação atual continua rodando em torno dos 70 pontos. Isso mostra que, apesar do otimismo, os consumidores vêm tendo dificuldade de recuperação financeira, principalmente as famílias de menor poder aquisitivo, que sofrem mais para obter emprego, organizar as finanças familiares e são afetados com maior impacto pelo aumento dos preços, principalmente dos alimentos”, diz nota divulgada pela FGV.

A Sondagem do Consumidor, da FGV, coletou informações de 1.588 domicílios, com entrevistas entre os dias 1º e 23 de julho.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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