Grana na conta

Bolsonaro opta por não comentar vitória de Joe Biden

Na contramão de vários líderes mundiais, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro optou, até o momento, por não comentar a vitória do candidato Joe Biden à presidência dos Estados Unidos.

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O Ministério de Relações Exteriores, o Planalto e até mesmo o perfil de Bolsonaro no Twitter silenciaram sobre o assunto hoje.

Nesta tarde, líderes europeus como Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, Emmanuel Macron, presidente da França, e o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, manifestaram seu apoio ao candidato.

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Na América Latina, presidentes da Argentina, Uruguai, Colômbia e Chile também parabenizaram Biden.

Sabidamente um admirador de Donald Trump, Bolsonaro está passando o final de semana em Brasília. Hoje, participou do batizado de sua filha.

Na véspera, ele fez uma declaração relacionada ao cenário político norte-americano. “Eu não sou a pessoa mais importante do Brasil, assim como Trump não é a pessoa mais importante do mundo, como ele mesmo bem disse. A pessoa mais importante é Deus”, declarou.

Repercussão da vitória de Joe Biden no Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou no Twitter que a chegada de Biden à presidência “restaura os valores da democracia verdadeiramente liberal, que preza pelos direitos humanos, individuais e das minorias”.

 

Primeiro líder dentre os três Poderes a se pronunciar sobre a eleição, Maia chamou Biden de “presidente eleito” e afirmou que reforça os laços de amizade e cooperação entre os dois países.

Ainda no Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou uma nota sobre as eleições nos Estados Unidos.

No comunicado, o presidente da entidade, Robson Braga, afirmou que a vitória de Biden permitirá “a continuidade das negociações dos acordos bilaterais entre Brasil e Estados Unidos. “A indústria brasileira tem histórico de bom relacionamento com governos Democratas”, declarou, enquanto Bolsonaro se manteve em silêncio.

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Natalia Gómez

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