Fundos imobiliários: mercado reage, IFIX volta a subir e FOFs lideram altas
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O mercado de fundos imobiliários se recuperou nesta terça-feira (21) e o IFIX voltou a subir, após três pregões consecutivos de queda, voltando ao patamar acima de 3.570 pontos.

O ITRI11, fundo de fundos (FOF) sob gestão da Itaú Asset, ficou com a maior alta do dia: subiu 2,20% e fechou cotado a R$ 80,23. Outros FOFs tiveram desempenho destacado: o BCIA11 subiu 1,49%, com fechamento em R$ 84,98, e o KFOF11 avançou 1,27%, a R$ 80,84.
Na outra ponta, o BLMG11, que atua no segmento de imóveis logísticos, registrou a maior queda do dia, de 2,35%, com fechamento em R$ 33,20. O BROF11, de lajes corporativas (escritórios), caiu 1,95% e terminou a sessão cotado em R$ 51,68.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Entre os FIIs de maior liquidez, o MXRF11 registrou alta de 0,21%, a R$ 9,64, enquanto o CPTS11 avançou 0,93%, em R$ 7,57. O GARE11 terminou o dia mais uma vez estável, em R$ 8,94.
Fundos imobiliários: IFIX se recupera após bater mínima do mês
O IFIX fechou o pregão desta terça em 3.572,39 pontos, alta de 0,13% em relação ao resultado da véspera, depois de três quedas em seguida. O dia foi de resultado positivo durante todo o pregão, com alta consolidada desde a primeira hora de negociações e máxima registrada por volta das 12h30.
Com o resultado, o índice de FIIs reverte parte das perdas das sessões anteriores, mas ainda tem resultado negativo no acumulado do mês, de 0,48%. Vale registrar que o fechamento de setembro, de 3.589,44 pontos, é a máxima histórica do IFIX, índice criado em 2010.
IFIX — resumo do dia 21/10/2026
- Fechamento: 3.572,39 pontos (-0,28%)
- Mínima: 3.567,50 (-0,004%)
- Máxima: 3.574,47 (+0,19%)
- Acumulado da semana: -0,14%
- Acumulado do mês: -0,48%
- Acumulado do ano: +14,64%
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3, e a atual versão conta com 114 fundos imobiliários desde o início deste mês, com o fim das negociações do RBRF11, que será incorporado ao RBRX11. A seleção de um FII leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira valerá até dezembro.